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15/03/2001
-
18h44
PEDRO SOARES
da Folha Online, no Rio
A empresa Marítima, construtora de plataformas, e a Petrobras brigam na Justiça por causa de problemas nas obras destas estruturas, entre elas a P-36, onde hoje de madrugada três explosões mataram pelo menos um funcionário e feriram gravemente outro. Nove estão desaparecidos.
O diretor-gerente de operação e produção da Petrobras para a região Sudeste, Carlos Tadeu Fraga, disse no entanto que a responsável pela obra não tem relação com o acidente.
A Petrobras alega que teve de desembolsar US$ 200 milhões a mais em equipamentos em outras duas plataformas entregues pela Marítima (P-38 e P-40) e que houve atraso de quase um ano na P-36.
A Petrobras acionou a Marítima para receber este valor além do que perdeu com o atraso, valor que ainda está sendo calculado.
Por outro lado, a Marítima quer receber US$ 2 bilhões, alegando que teve sua imagem atingida em razão dos problemas com a Petrobras e que com isso perdeu contratos. A empresa contesta, também, o fato da Petrobras dizer que gastou com equipamentos para equipar as plataformas.
As ações na Justiça, tanto da Petrobras quanto da Marítima, estão sendo movidas em corte brasileiras e internacionais. Isso porque a P-36, por exemplo, foi fabricada em um estaleiro em Quebec, Canadá, que, perto da conclusão do projeto, foi à falência.
A Marítima teve então de bancar o final das construção mesmo com o estaleiro falido. A empresa confirmou que seus técnicos não estiveram mais na plataforma após entregar a obra.
O diretor negou que a falência tenha levado a qualquer erro no projeto da P-36.
Explosão na plataforma da Petrobras reabre caso Marítima
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da Folha Online, no Rio
A empresa Marítima, construtora de plataformas, e a Petrobras brigam na Justiça por causa de problemas nas obras destas estruturas, entre elas a P-36, onde hoje de madrugada três explosões mataram pelo menos um funcionário e feriram gravemente outro. Nove estão desaparecidos.
O diretor-gerente de operação e produção da Petrobras para a região Sudeste, Carlos Tadeu Fraga, disse no entanto que a responsável pela obra não tem relação com o acidente.
A Petrobras alega que teve de desembolsar US$ 200 milhões a mais em equipamentos em outras duas plataformas entregues pela Marítima (P-38 e P-40) e que houve atraso de quase um ano na P-36.
A Petrobras acionou a Marítima para receber este valor além do que perdeu com o atraso, valor que ainda está sendo calculado.
Por outro lado, a Marítima quer receber US$ 2 bilhões, alegando que teve sua imagem atingida em razão dos problemas com a Petrobras e que com isso perdeu contratos. A empresa contesta, também, o fato da Petrobras dizer que gastou com equipamentos para equipar as plataformas.
As ações na Justiça, tanto da Petrobras quanto da Marítima, estão sendo movidas em corte brasileiras e internacionais. Isso porque a P-36, por exemplo, foi fabricada em um estaleiro em Quebec, Canadá, que, perto da conclusão do projeto, foi à falência.
A Marítima teve então de bancar o final das construção mesmo com o estaleiro falido. A empresa confirmou que seus técnicos não estiveram mais na plataforma após entregar a obra.
O diretor negou que a falência tenha levado a qualquer erro no projeto da P-36.
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