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27/04/2001
-
16h08
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
A Companhia Vale do Rio Doce comprou a Ferteco, terceira maior mineradora de ferro do Brasil, por cerca de US$ 700 milhões, anunciou hoje a ThyssenKrupp, que controla a Ferteco, em comunicado distribuído em Duisburg, na Alemanha.
Excluindo o montante da dívida de US$ 131,3 milhões (valor em 31 de dezembro de 2000, sem incluir juros), o negócio fica em US$ 566 milhões.
A ThyssenKrupp aceitou a proposta da Vale, que foi superior à da australiana BHP, segunda maior mineradora de ferro do mundo e principal rival da Vale.
O preço é considerado alto pelo mercado, que avaliava o valor da Ferteco em algo entre US$ 400 milhões e US$ 600 milhões.
Após a notícia de que foi concluída a compra da Ferteco, as ações preferenciais da Companhia Vale do Rio Doce estão em queda de 1,34%. Os papéis estão entre os mais negociados da Bovespa.
A Ferteco produz 20 milhões de toneladas de ferro por ano (4% da produção mundial) e suas reservas somam cerca de dois bilhões de toneladas.
Além disso, controla um terminal portuário próprio em Sepetiba (RJ), uma pelotizadora de ferro e 10% do capital total da MRS Logística, ferrovia que liga Minas Gerais a Rio de Janeiro e São Paulo.
Com a compra, a Vale consolida sua liderança no ranking mundial de minério de ferro. Agora passará a concentrar seus esforços em tirar a Caemi, quarta maior do ranking, da BHP.
A empresa australiana anunciou no começo do ano o fechamento de um acordo preliminar para a compra da Caemi por US$ 332 milhões, mas a Vale tenta um acordo com a japonesa Mitsui, que tem preferência no negócio, para ficar com a mineradora.
O banco de investimentos Schroder Salomon Smith Barney e UBS Warburg foram os assistentes da ThyssenKrupp no negócio de venda da Ferteco.
b>LEIA MAIS
Vale assume dívida de US$ 131,3 mi
Vale compra Ferteco por US$ 700 milhões, diz ThyssenKrupp
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da Folha Online
A Companhia Vale do Rio Doce comprou a Ferteco, terceira maior mineradora de ferro do Brasil, por cerca de US$ 700 milhões, anunciou hoje a ThyssenKrupp, que controla a Ferteco, em comunicado distribuído em Duisburg, na Alemanha.
Excluindo o montante da dívida de US$ 131,3 milhões (valor em 31 de dezembro de 2000, sem incluir juros), o negócio fica em US$ 566 milhões.
A ThyssenKrupp aceitou a proposta da Vale, que foi superior à da australiana BHP, segunda maior mineradora de ferro do mundo e principal rival da Vale.
O preço é considerado alto pelo mercado, que avaliava o valor da Ferteco em algo entre US$ 400 milhões e US$ 600 milhões.
Após a notícia de que foi concluída a compra da Ferteco, as ações preferenciais da Companhia Vale do Rio Doce estão em queda de 1,34%. Os papéis estão entre os mais negociados da Bovespa.
A Ferteco produz 20 milhões de toneladas de ferro por ano (4% da produção mundial) e suas reservas somam cerca de dois bilhões de toneladas.
Além disso, controla um terminal portuário próprio em Sepetiba (RJ), uma pelotizadora de ferro e 10% do capital total da MRS Logística, ferrovia que liga Minas Gerais a Rio de Janeiro e São Paulo.
Com a compra, a Vale consolida sua liderança no ranking mundial de minério de ferro. Agora passará a concentrar seus esforços em tirar a Caemi, quarta maior do ranking, da BHP.
A empresa australiana anunciou no começo do ano o fechamento de um acordo preliminar para a compra da Caemi por US$ 332 milhões, mas a Vale tenta um acordo com a japonesa Mitsui, que tem preferência no negócio, para ficar com a mineradora.
O banco de investimentos Schroder Salomon Smith Barney e UBS Warburg foram os assistentes da ThyssenKrupp no negócio de venda da Ferteco.
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