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23/08/2001
-
19h28
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O governo quer que as indústrias de papel higiênico voltem a fabricar rolos de 40 metros. O secretário de Direito Econômico, Paulo de Tarso, disse que essa recomendação foi feita aos empresários do setor durante reunião realizada hoje em Brasília (DF) com órgãos de defesa do consumidor e Ministério da Justiça. Os rolos têm 30 metros hoje.
A reunião não foi conclusiva, mas Tarso informou que uma das maiores empresas do setor, a Santher -Fábrica de Papel Santa Therezinha- responsável pela produção do papel higiênico Personal, disse que poderá voltar a oferecer o produto em rolos de 40 metros.
As outras duas empresas -Klabin, que detém as marcas Neve e Nice; e a companhia Melhoramentos, que produz os papéis Sublime e Fofura- ficaram de analisar a recomendação do ponto de vista técnico.
Segundo o secretário, para manter os produtos com 30 metros no mercado, as empresas deverão fazer uma contrapropaganda alertando o consumidor sobre a redução do volume do rolo de papel higiênico.
Outra alternativa seria a oferta do papel higiênico em rolos individuais e não apenas em embalagens de quatro unidades.
O secretário de Acompanhamento Econômico, Cláudio Considera, afirmou que o preço é uma questão competitiva entre as empresas. Mas a secretaria continua analisando a formação de cartel no setor. Entre os indícios apontados estariam a coincidência em que as empresas reduziram uma menor quantidade de rolos de papel na mesmo época.
Segundo Considera, a investigação é um processo demorado e que vai contar entre outras medidas, com reuniões individuais com cada empresa.
Na segunda-feira, o governo também quer ouvir as empresas de extrato de tomate e cerveja, que reduziram o volume de produtos nas embalagens.
Neste mesmo dia, as empresas de papel higiênico voltam a se reunir com o governo para definir se assinarão um termo de ajustamento de conduta nas relações com o consumidor.
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da Folha Online, em Brasília
O governo quer que as indústrias de papel higiênico voltem a fabricar rolos de 40 metros. O secretário de Direito Econômico, Paulo de Tarso, disse que essa recomendação foi feita aos empresários do setor durante reunião realizada hoje em Brasília (DF) com órgãos de defesa do consumidor e Ministério da Justiça. Os rolos têm 30 metros hoje.
A reunião não foi conclusiva, mas Tarso informou que uma das maiores empresas do setor, a Santher -Fábrica de Papel Santa Therezinha- responsável pela produção do papel higiênico Personal, disse que poderá voltar a oferecer o produto em rolos de 40 metros.
As outras duas empresas -Klabin, que detém as marcas Neve e Nice; e a companhia Melhoramentos, que produz os papéis Sublime e Fofura- ficaram de analisar a recomendação do ponto de vista técnico.
Segundo o secretário, para manter os produtos com 30 metros no mercado, as empresas deverão fazer uma contrapropaganda alertando o consumidor sobre a redução do volume do rolo de papel higiênico.
Outra alternativa seria a oferta do papel higiênico em rolos individuais e não apenas em embalagens de quatro unidades.
O secretário de Acompanhamento Econômico, Cláudio Considera, afirmou que o preço é uma questão competitiva entre as empresas. Mas a secretaria continua analisando a formação de cartel no setor. Entre os indícios apontados estariam a coincidência em que as empresas reduziram uma menor quantidade de rolos de papel na mesmo época.
Segundo Considera, a investigação é um processo demorado e que vai contar entre outras medidas, com reuniões individuais com cada empresa.
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