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13/09/2001 - 18h58

Fiesp descarta melhora significativa na taxa de emprego

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IVONE PORTES
da Folha Online

O nível de emprego na indústria de São Paulo não deve ter uma melhora significativa até o final do ano, na avaliação da diretora do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Clarice Messer.

"Aconteceu e não vai parar por aí, porque o FGTS não é a única razão'', disse ela. De acordo com Messer, além do aumento da multa do FGTS de 40% para 50% em demissões por justa causa e do racionamento de energia, há também o desaquecimento da demanda, por causa da insegurança da população com relação à economia.

"Mesmo que haja uma recuperação, será fraca em relação ao que tipicamente deveria acontecer", disse Messer, acrescentando que é um sinal bastante preocupante, porque o mercado é rígido.

"Existe custo para admitir e demitir. Se o empregador mexer errado pagará mais caro. Então há uma resistência natural em se mexer no mercado de trabalho.''

Na melhor das hipóteses, de acordo com a diretora da Fiesp, o mercado de trabalho ficará estável. 'Uma coisa é certa, é difícil uma recuperação nos patamares de maio''. Em maio a taxa de emprego subiu 0,36%.

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