Publicidade
Publicidade
14/09/2001
-
08h23
do ''Financial Times''
Os mercados financeiros estão lentamente recomeçando a funcionar. O elemento que falta são as Bolsas americanas, que continuaram fechadas ontem. Mas os mercados de bônus dos EUA retomaram suas operações, ainda que cautelosamente e em volume mínimo. Como resultado, um quadro mais claro começou a emergir sobre o cenário econômico.
O mais evidente, como demonstram as operações de ontem, é que todos antecipam novos cortes de juros pelos bancos centrais, a curto prazo.
Isso se aplica igualmente à Europa, apesar de o Banco Central Europeu (BCE) ter mantido suas taxas ontem. Wim Duisenberg advertiu que cortes imediatos e coordenados poderiam parecer pânico.
Na abertura do pregão, os bônus americanos de dois anos se aproximaram dos 3%, com queda mais modesta no rendimento dos títulos de dez anos e pouco movimento no mercado de 30 anos. Mas o mercado não estava longe de adotar preços indicativos de uma recessão, antes que os ataques da terça-feira suscitassem novas dúvidas sobre a economia.
Mas o mercado também estava antecipando um aperto considerável no ano que vem, que implica rápida recuperação do panorama econômico.
A essa altura, não parece acontecer uma fuga rumo à qualidade. O sucesso mais imediato, na verdade, foi o de que operações tenham sido realizadas e compensadas, apesar das perturbações dos últimos três dias. Isso é um bom presságio de calma no mercado quando volumes mais normais de operação foram retomados.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Mercados reagem e quadro fica mais nítido
Publicidade
Os mercados financeiros estão lentamente recomeçando a funcionar. O elemento que falta são as Bolsas americanas, que continuaram fechadas ontem. Mas os mercados de bônus dos EUA retomaram suas operações, ainda que cautelosamente e em volume mínimo. Como resultado, um quadro mais claro começou a emergir sobre o cenário econômico.
O mais evidente, como demonstram as operações de ontem, é que todos antecipam novos cortes de juros pelos bancos centrais, a curto prazo.
Isso se aplica igualmente à Europa, apesar de o Banco Central Europeu (BCE) ter mantido suas taxas ontem. Wim Duisenberg advertiu que cortes imediatos e coordenados poderiam parecer pânico.
Na abertura do pregão, os bônus americanos de dois anos se aproximaram dos 3%, com queda mais modesta no rendimento dos títulos de dez anos e pouco movimento no mercado de 30 anos. Mas o mercado não estava longe de adotar preços indicativos de uma recessão, antes que os ataques da terça-feira suscitassem novas dúvidas sobre a economia.
Mas o mercado também estava antecipando um aperto considerável no ano que vem, que implica rápida recuperação do panorama econômico.
A essa altura, não parece acontecer uma fuga rumo à qualidade. O sucesso mais imediato, na verdade, foi o de que operações tenham sido realizadas e compensadas, apesar das perturbações dos últimos três dias. Isso é um bom presságio de calma no mercado quando volumes mais normais de operação foram retomados.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice