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14/09/2001
-
10h25
ELAINE COTTA
da Folha Online
O Banco Central deverá optar em manter a taxa básica de juros (Selic) em 19% na reunião que acontece entre os dias 18 e 19 de setembro, na próxima semana. Essa é a opinião de alguns analistas ouvidos pela Folha Online.
O consenso do mercado é que a melhor alternativa neste momento, levando em consideração os problemas enfrentados pelos EUA, é manter o atual patamar dos juros e esperar para ver quais serão as repercussões dos atentados na economia norte-americana.
''A indústria nacional tem pedido queda na taxa de juros e já vem sentido os efeitos do juro alto. Mas a atual situação interna impede uma queda dos juros'', afirma a analista de mercados da Corretora Fator, Samantha Salvetti.
Os economistas destacam que há alguns pontos negativos que seguram uma ação mais agressiva do BC em relação a um corte nos juros. O primeiro deles é a expectativa futura da inflação, cujas projeções estão elevadas.
O patamar do câmbio também influencia as ações do BC. A alta registrada nos últimos dias aumenta o custo de preços das empresas, que poderão repassar essa aumento aos consumidores.
A alta no valor internacional do petróleo também acarretará em aumento do preço da gasolina o que, consequentemente, fará nova pressão sobre a inflação.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Para analistas, BC deve manter juros em 19% ao ano
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da Folha Online
O Banco Central deverá optar em manter a taxa básica de juros (Selic) em 19% na reunião que acontece entre os dias 18 e 19 de setembro, na próxima semana. Essa é a opinião de alguns analistas ouvidos pela Folha Online.
O consenso do mercado é que a melhor alternativa neste momento, levando em consideração os problemas enfrentados pelos EUA, é manter o atual patamar dos juros e esperar para ver quais serão as repercussões dos atentados na economia norte-americana.
''A indústria nacional tem pedido queda na taxa de juros e já vem sentido os efeitos do juro alto. Mas a atual situação interna impede uma queda dos juros'', afirma a analista de mercados da Corretora Fator, Samantha Salvetti.
Os economistas destacam que há alguns pontos negativos que seguram uma ação mais agressiva do BC em relação a um corte nos juros. O primeiro deles é a expectativa futura da inflação, cujas projeções estão elevadas.
O patamar do câmbio também influencia as ações do BC. A alta registrada nos últimos dias aumenta o custo de preços das empresas, que poderão repassar essa aumento aos consumidores.
A alta no valor internacional do petróleo também acarretará em aumento do preço da gasolina o que, consequentemente, fará nova pressão sobre a inflação.
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