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14/09/2001
-
14h05
IVONE PORTES
da Folha Online
A sequência de quedas da Bovespa parece não ter fim. O mercado acionário brasileiro, que já vinha amargando perdas por causa da migração dos investidores para as Bolsas de Nova York, acentuou o movimento de baixa após os ataques terroristas nos EUA.
Do último dia 6, até ontem, a Bovespa já acumula perdas de 15,9%. Contabilizando o movimento de hoje, até o final da primeira etapa do pregão viva-voz, a Bolsa paulista acumula queda de 21,12% em uma semana.
Segundo analistas, está cada vez mais difícil prever onde está o "fundo do poço" com as incertezas que dominam os mercados financeiros.
Diante deste cenário, a recomendação do diretor da corretora Planner, Luiz Antônio Vaz das Neves, é não tomar decisões precipitadas. Ou seja, quem está comprado em ações deve esperar uma reação positiva para vender e aqueles que pretendem entrar no mercado devem esperar a estabilização.
Felipe Laier, analista da corretora Novação, é da mesma opinião: "Quem está comprado tem que segurar e quem está fora precisa dar um tempo".
Segundo Laier, "há um pouco de desespero", o que é normal com os acontecimentos nos EUA. "A questão emocional fica muito afetada". Na opinião dele, as ações podem cair ainda mais.
Para piorar a situação, números divulgados nos EUA, cujo cálculos foram feitos antes dos atentados terroristas, ainda revelam desaceleração na economia norte-americana. A produção industrial dos EUA, segundo dados divulgados hoje, caiu 0,8% em agosto, após ter registrado declínio de 0,1% no mês anterior.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Bovespa não chegou ao "fundo do poço", dizem analistas
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A sequência de quedas da Bovespa parece não ter fim. O mercado acionário brasileiro, que já vinha amargando perdas por causa da migração dos investidores para as Bolsas de Nova York, acentuou o movimento de baixa após os ataques terroristas nos EUA.
Do último dia 6, até ontem, a Bovespa já acumula perdas de 15,9%. Contabilizando o movimento de hoje, até o final da primeira etapa do pregão viva-voz, a Bolsa paulista acumula queda de 21,12% em uma semana.
Segundo analistas, está cada vez mais difícil prever onde está o "fundo do poço" com as incertezas que dominam os mercados financeiros.
Diante deste cenário, a recomendação do diretor da corretora Planner, Luiz Antônio Vaz das Neves, é não tomar decisões precipitadas. Ou seja, quem está comprado em ações deve esperar uma reação positiva para vender e aqueles que pretendem entrar no mercado devem esperar a estabilização.
Felipe Laier, analista da corretora Novação, é da mesma opinião: "Quem está comprado tem que segurar e quem está fora precisa dar um tempo".
Segundo Laier, "há um pouco de desespero", o que é normal com os acontecimentos nos EUA. "A questão emocional fica muito afetada". Na opinião dele, as ações podem cair ainda mais.
Para piorar a situação, números divulgados nos EUA, cujo cálculos foram feitos antes dos atentados terroristas, ainda revelam desaceleração na economia norte-americana. A produção industrial dos EUA, segundo dados divulgados hoje, caiu 0,8% em agosto, após ter registrado declínio de 0,1% no mês anterior.
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