Publicidade
Publicidade
16/09/2001
-
16h51
ANA PAULA GRABOIS
da Folha Online, no Rio de Janeiro
O vice-presidente da AEB (Associação dos Exportadores Brasileiros), José Augusto de Castro, prevê impacto imediato em alguns setores exportadores do país como reflexo econômico dos atentados ocorridos na terça-feira passada nos EUA.
"Os EUA são o maior comprador de sete dos 12 principais produtos que exportamos'', diz Castro. O Brasil exporta, diariamente, entre US$ 50 milhões e US$ 60 milhões para os EUA.
Os setores nos quais os EUA é o principal importador, que portanto sofrerão efeitos mais imediatos, são os de calçados, aviões, celulares, motores para veículos, automóveis e autopeças.
A indústria exportadora de calçados brasileira deverá ser a mais afetada, segundo Castro. Cerca de 78% das exportações do setor vão para o mercado norte-americano. Além disso, o segundo maior importador de calçados brasileiros é a Argentina, que se encontra em crise econômica.
"O calçado não é artigo de primeira necessidade e o consumo nos Estados Unidos, na situação atual, automaticamente diminui. Apenas os alimentos terão maior demanda'', afirmou o representante dos exportadores.
Castro diz, no entanto, que é impossível quantificar os efeitos dos atentados e de seus desdobramentos nas exportações do país neste momento. "A economia norte-americana já estava em retração. Agora, todos os mercados entrarão em desaceleração'', comentou.
Nem a alta da cotação do dólar, impulsionada pela expectativa com os desdobramentos dos atentados, favorecem as exportações. "O importador passa a exigir desconto. Em termos de balança é ruim porque se passa a exportar o mesmo ou mais por menos'', concluiu o vice-presidente da AEB.
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Terrorismo nos EUA prejudicará exportações brasileiras
Publicidade
da Folha Online, no Rio de Janeiro
O vice-presidente da AEB (Associação dos Exportadores Brasileiros), José Augusto de Castro, prevê impacto imediato em alguns setores exportadores do país como reflexo econômico dos atentados ocorridos na terça-feira passada nos EUA.
"Os EUA são o maior comprador de sete dos 12 principais produtos que exportamos'', diz Castro. O Brasil exporta, diariamente, entre US$ 50 milhões e US$ 60 milhões para os EUA.
Os setores nos quais os EUA é o principal importador, que portanto sofrerão efeitos mais imediatos, são os de calçados, aviões, celulares, motores para veículos, automóveis e autopeças.
A indústria exportadora de calçados brasileira deverá ser a mais afetada, segundo Castro. Cerca de 78% das exportações do setor vão para o mercado norte-americano. Além disso, o segundo maior importador de calçados brasileiros é a Argentina, que se encontra em crise econômica.
"O calçado não é artigo de primeira necessidade e o consumo nos Estados Unidos, na situação atual, automaticamente diminui. Apenas os alimentos terão maior demanda'', afirmou o representante dos exportadores.
Castro diz, no entanto, que é impossível quantificar os efeitos dos atentados e de seus desdobramentos nas exportações do país neste momento. "A economia norte-americana já estava em retração. Agora, todos os mercados entrarão em desaceleração'', comentou.
Nem a alta da cotação do dólar, impulsionada pela expectativa com os desdobramentos dos atentados, favorecem as exportações. "O importador passa a exigir desconto. Em termos de balança é ruim porque se passa a exportar o mesmo ou mais por menos'', concluiu o vice-presidente da AEB.
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice