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14/09/2001
-
18h09
GABRIELLA ESPER
da Folha Online
Os atentados nos EUA e o temor de que a retaliação leve à primeira guerra do século assustou os investidores e fez a Bolsa de Valores de São Paulo despencar nesta semana.
Desde os ataques terroristas nos Estados Unidos, a Bolsa paulista registrou as duas maiores quedas do ano, superiores a 7%, e desceu para o menor nível de pontos em três anos.
A Bovespa fechou a sexta com forte queda de 2,63%, com o principal índice da Bolsa em 10.034 pontos. Durante o dia, porém, atingiu a pontuação de 9.532. Nesta semana, a Bovespa acumulou perdas de 18,12%.
O mercado acionário brasileiro já enfrenta perdas por causa da migração dos investidores para as Bolsas de Nova York. Após os ataques, empresas começaram a rever suas posições e antes da retomada dos negócios das Bolsas norte-americanas, na próxima segunda, já anteciparam suas posições.
Esse foi o caso em especial da CRT Celular. Os ataques terroristas aos Estados Unidos obrigaram a Telefónica a desistir de adquirir 100% do capital da empresa de telefonia brasileira, já controlada parcialmente pela Telefônica. Resultado: as ações preferenciais "A" da CRT Celular desabaram 53,44% e os ordinários 54,54%.
A Telefônica havia declarado em fevereiro sua intenção de comprar 54,32% da Celular CRT. Segundo a empresa, "os excepcionais acontecimentos dos últimos dias provocaram uma significativa alteração no funcionamento normal dos mercados de capitais".
Segundo analistas, está cada vez mais difícil prever onde está o fundo do poço com as incertezas que dominam os mercados financeiros.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Bovespa fecha semana com perdas de 18,12%
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Os atentados nos EUA e o temor de que a retaliação leve à primeira guerra do século assustou os investidores e fez a Bolsa de Valores de São Paulo despencar nesta semana.
Desde os ataques terroristas nos Estados Unidos, a Bolsa paulista registrou as duas maiores quedas do ano, superiores a 7%, e desceu para o menor nível de pontos em três anos.
A Bovespa fechou a sexta com forte queda de 2,63%, com o principal índice da Bolsa em 10.034 pontos. Durante o dia, porém, atingiu a pontuação de 9.532. Nesta semana, a Bovespa acumulou perdas de 18,12%.
O mercado acionário brasileiro já enfrenta perdas por causa da migração dos investidores para as Bolsas de Nova York. Após os ataques, empresas começaram a rever suas posições e antes da retomada dos negócios das Bolsas norte-americanas, na próxima segunda, já anteciparam suas posições.
Esse foi o caso em especial da CRT Celular. Os ataques terroristas aos Estados Unidos obrigaram a Telefónica a desistir de adquirir 100% do capital da empresa de telefonia brasileira, já controlada parcialmente pela Telefônica. Resultado: as ações preferenciais "A" da CRT Celular desabaram 53,44% e os ordinários 54,54%.
A Telefônica havia declarado em fevereiro sua intenção de comprar 54,32% da Celular CRT. Segundo a empresa, "os excepcionais acontecimentos dos últimos dias provocaram uma significativa alteração no funcionamento normal dos mercados de capitais".
Segundo analistas, está cada vez mais difícil prever onde está o fundo do poço com as incertezas que dominam os mercados financeiros.
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