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14/09/2001
-
18h33
da Reuters
Os atentados terroristas que atingiram Nova York e Washington na última terça-feira não poderiam ter ocorrido em um momento pior para os fabricantes de eletrônicos como aparelhos de DVD e aparelhos de TV com telas grandes. Essas empresas dependem do entusiasmo do consumidor para garantir boas vendas.
Com muitos norte-americanos tomados pela ansiedade e luto depois dos ataques no World Trade Center e no Pentágono, uma emoção bem distante do entusiasmo poderá impedir que os consumidores se deleitem nas compras para as Festas de fim de ano: a vergonha.
Os compradores de produtos de entretenimento doméstico poderão se sentir desconfortáveis com suas aquisições, dizem os especialistas, especialmente em um momento em que o país está em luto pela perda de milhares de vidas. Os americanos exigem que seus líderes 'travem uma guerra contra o terror''.
"Todas as mercadorias ao consumidor, sejam televisões ou aparelhos de DVD, caem na mesma categoria: uma compra que será feita se necessária ou funcional'', disse Kurt Barnard, presidente da Barnard's Retail Trend Report, empresa que analisa padrões de gastos.
"Mas não deveria representar uma extravagância, porque com o estado de espírito em que o país se encontra, qualquer compra será extravagante e deixará as pessoas se sentindo culpadas'', disse.
O mercado de consumo de eletrônicos dos EUA movimenta US$ 90 bilhões e é fundamentado por grandes gastos dos consumidores, que se dispõem a pagar centenas ou milhares de dólares por produtos sofisticados.
"O país foi tomado por uma onda de pesar, tristeza e raiva, e essas não são as melhores fundações para uma farra de compras'', disse Barnard.
Várias empresas, porém, estão fazendo anúncios confirmando a data de lançamentos de novos produtos para este semestre, como Hewlett-Packard, Microsoft e SONICblue.
Alguns analistas chegam a acreditar que o entretenimento caseiro poderá se tornar mais atraente, afinal a casa continuará a ser o lugar mais seguro para se estar.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Vendas de eletrônicos podem despencar com ataques aos EUA
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Os atentados terroristas que atingiram Nova York e Washington na última terça-feira não poderiam ter ocorrido em um momento pior para os fabricantes de eletrônicos como aparelhos de DVD e aparelhos de TV com telas grandes. Essas empresas dependem do entusiasmo do consumidor para garantir boas vendas.
Com muitos norte-americanos tomados pela ansiedade e luto depois dos ataques no World Trade Center e no Pentágono, uma emoção bem distante do entusiasmo poderá impedir que os consumidores se deleitem nas compras para as Festas de fim de ano: a vergonha.
Os compradores de produtos de entretenimento doméstico poderão se sentir desconfortáveis com suas aquisições, dizem os especialistas, especialmente em um momento em que o país está em luto pela perda de milhares de vidas. Os americanos exigem que seus líderes 'travem uma guerra contra o terror''.
"Todas as mercadorias ao consumidor, sejam televisões ou aparelhos de DVD, caem na mesma categoria: uma compra que será feita se necessária ou funcional'', disse Kurt Barnard, presidente da Barnard's Retail Trend Report, empresa que analisa padrões de gastos.
"Mas não deveria representar uma extravagância, porque com o estado de espírito em que o país se encontra, qualquer compra será extravagante e deixará as pessoas se sentindo culpadas'', disse.
O mercado de consumo de eletrônicos dos EUA movimenta US$ 90 bilhões e é fundamentado por grandes gastos dos consumidores, que se dispõem a pagar centenas ou milhares de dólares por produtos sofisticados.
"O país foi tomado por uma onda de pesar, tristeza e raiva, e essas não são as melhores fundações para uma farra de compras'', disse Barnard.
Várias empresas, porém, estão fazendo anúncios confirmando a data de lançamentos de novos produtos para este semestre, como Hewlett-Packard, Microsoft e SONICblue.
Alguns analistas chegam a acreditar que o entretenimento caseiro poderá se tornar mais atraente, afinal a casa continuará a ser o lugar mais seguro para se estar.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
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