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14/09/2001
-
19h34
ELAINE COTTA
da Folha Online
A maioria dos mercados acionários mundiais teve um dia de desvalorização hoje. Os investidores de todo o planeta temem que os ataques terroristas que abalaram os EUA na última terça-feira possam agravar ainda mais o desaquecimento da economia mundial.
O risco de os EUA revidarem os ataques na mesma proporção é outra preocupação. Os analistas temem que a revanche venha a desencadear uma onda de violência no Oriente Médio.
Isso elevaria ainda mais o preço do petróleo, que disparou nos últimos dias. Há ainda o temor de haver falta do produto no mercado. Mesmo com o comprometimento da Opep (Organização dos Países Produtores de Petróleo) em manter o fornecimento, as incertezas continuam.
Todos os analistas concordarem em que ainda é muito cedo para traçar projeções numéricas dos prejuízos. No entanto, há previsões de queda no volume de importações dos EUA, que é o maior comprador do comércio global.
As perdas do setor financeiro são, num primeiro momento, as principais preocupações. O World Trade Center estava localizado no centro econômico dos EUA e abrigava um imenso número de bancos e corretoras, que amargarão grandes prejuízos.
E esse prejuízo, em grande parte, será absorvido pelas seguradoras. Prova disso é que as ações das empresas do setor tiveram fortes quedas nas Bolsas européias.
Na Europa, os principais indicadores caíram para os menores níveis registrados desde novembro de 1998. Os papéis asiáticos também declinaram. No Japão, o mercado acionário, que recuou ao menor nível em 17 anos durante esta semana, reverteu a tendência e saltou 4% por motivos locais.
As projeções para o crescimento da economia mundial estão prestes a serem revisadas e afetarão não só o ano de 2001, mas também 2002.
O dólar recuou para a menor cotação em seis meses em relação ao euro e ao iene, enquanto os títulos da dívida do Tesouro norte-americano tiveram alta. O clima de tensão faz com que os investidores busquem investimentos mais seguros.
O mercado de bônus dos Estados Unidos reabriu na quinta-feira, mas dealers disseram que os preços eram apenas uma indicação, e que o nível real só será conhecido com a retomada de atividades nos mercados acionários do país, após o maior período de paralisação desde a Primeira Guerra Mundial. Wall Street deve voltar a operar na segunda-feira.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Mercado mundial despenca com medo da violência
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A maioria dos mercados acionários mundiais teve um dia de desvalorização hoje. Os investidores de todo o planeta temem que os ataques terroristas que abalaram os EUA na última terça-feira possam agravar ainda mais o desaquecimento da economia mundial.
O risco de os EUA revidarem os ataques na mesma proporção é outra preocupação. Os analistas temem que a revanche venha a desencadear uma onda de violência no Oriente Médio.
Isso elevaria ainda mais o preço do petróleo, que disparou nos últimos dias. Há ainda o temor de haver falta do produto no mercado. Mesmo com o comprometimento da Opep (Organização dos Países Produtores de Petróleo) em manter o fornecimento, as incertezas continuam.
Todos os analistas concordarem em que ainda é muito cedo para traçar projeções numéricas dos prejuízos. No entanto, há previsões de queda no volume de importações dos EUA, que é o maior comprador do comércio global.
As perdas do setor financeiro são, num primeiro momento, as principais preocupações. O World Trade Center estava localizado no centro econômico dos EUA e abrigava um imenso número de bancos e corretoras, que amargarão grandes prejuízos.
E esse prejuízo, em grande parte, será absorvido pelas seguradoras. Prova disso é que as ações das empresas do setor tiveram fortes quedas nas Bolsas européias.
Na Europa, os principais indicadores caíram para os menores níveis registrados desde novembro de 1998. Os papéis asiáticos também declinaram. No Japão, o mercado acionário, que recuou ao menor nível em 17 anos durante esta semana, reverteu a tendência e saltou 4% por motivos locais.
As projeções para o crescimento da economia mundial estão prestes a serem revisadas e afetarão não só o ano de 2001, mas também 2002.
O dólar recuou para a menor cotação em seis meses em relação ao euro e ao iene, enquanto os títulos da dívida do Tesouro norte-americano tiveram alta. O clima de tensão faz com que os investidores busquem investimentos mais seguros.
O mercado de bônus dos Estados Unidos reabriu na quinta-feira, mas dealers disseram que os preços eram apenas uma indicação, e que o nível real só será conhecido com a retomada de atividades nos mercados acionários do país, após o maior período de paralisação desde a Primeira Guerra Mundial. Wall Street deve voltar a operar na segunda-feira.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
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