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17/09/2001
-
12h03
ELAINE COTTA
da Folha Online
A possibilidade de um agravamento da desaceleração da economia mundial diante do cenário de incertezas que surgiu desde a última terça-feira terá um impacto certeiro nas chances de recuperação da economia argentina.
Analistas ouvidos pelo diário ''La Nación'' acreditam que o volume de investimentos estrangeiros no país reduzirá ainda mais depois que os EUA foram alvo dos ataques terroristas.
Eles acreditam também em queda no volume de exportações, o que prejudicaria e muito a já fragilizada economia argentina.
Para os economistas, o cenário de incertezas fará com que os investidores migrem para as aplicações consideradas mais seguras, o que impactará diretamente a comercialização de títulos da dívida de países emergentes.
Com certeza, o prêmio (juro) que os governos têm que pagar para a rolagem dessas dívidas subirá muito. E isso já pôde ser visto na última semana. Papéis de países como Argentina e Brasil despencaram no mercado internacional, enquanto títulos do Tesouro norte-americano - considerados os mais seguros do mundo- tiveram forte valorização.
Leia mais no especial sobre Argentina
Cenário econômico prejudica Argentina, dizem analistas
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da Folha Online
A possibilidade de um agravamento da desaceleração da economia mundial diante do cenário de incertezas que surgiu desde a última terça-feira terá um impacto certeiro nas chances de recuperação da economia argentina.
Analistas ouvidos pelo diário ''La Nación'' acreditam que o volume de investimentos estrangeiros no país reduzirá ainda mais depois que os EUA foram alvo dos ataques terroristas.
Eles acreditam também em queda no volume de exportações, o que prejudicaria e muito a já fragilizada economia argentina.
Para os economistas, o cenário de incertezas fará com que os investidores migrem para as aplicações consideradas mais seguras, o que impactará diretamente a comercialização de títulos da dívida de países emergentes.
Com certeza, o prêmio (juro) que os governos têm que pagar para a rolagem dessas dívidas subirá muito. E isso já pôde ser visto na última semana. Papéis de países como Argentina e Brasil despencaram no mercado internacional, enquanto títulos do Tesouro norte-americano - considerados os mais seguros do mundo- tiveram forte valorização.
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