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17/09/2001
-
13h15
GABRIELLA ESPER
da Folha Online
O mercado de câmbio recebeu com alívio a abertura das Bolsas nos Estados Unidos. O Federal Reserve (BC dos EUA) cortou os juros de 3,5% para 3% e mostrou ao mercado que não vai assistir calado à derrocada dos mercados.
Apesar de a Bolsa de Nova York ter mantido baixa de 5,5%, a reação foi considerado positiva. Havia a expectativa de quedas muito superiores. (Veja especial sobre a reação dos mercados).
Como o mercado abriu na semana passada, adiantou também o pessimismo. Foi por isso, que as Bolsas brasileiras e européias, que despencaram durante toda a semana, subiram hoje. O mesmo aconteceu com o dólar comercial negociado no Brasi, que havia disparado e agora começa a recuar para um patamar mais palatável.
O dólar comercial fechou a manhã em baixa de 0,26%, a R$ 2,665 para compra e R$ 2,667 para venda, depois de atingir queda de 1,15%, refletindo o corte de juro nos EUA.
A segunda-feira começou otimista no câmbio. A moeda norte-americana iniciou o dia em baixa e acentuou queda após anúncio do corte de 0,5 ponto percentual do juro da economia dos EUA (de 3,5% para 3% ao ano).
Também contribuiu para o recuo do dólar a decisão do Banco Central brasileiro. Antes mesmo da abertura dos negócios, a autoridade monetária emitiu R$ 10 bilhões em papéis cambiais para sua carteira. Em outras palavras, para o mercado, isso significou "munição" para conter as pressões sobre o dólar, assim como foi na semana passada. Por dois dias consecutivos, o BC ofereceu "hedge" (proteção) ao mercado com leilão desses papéis.
Já em baixa, o dólar comercial foi apenas acentuando a queda ao longo da manhã. Mesmo assim, a avaliação do mercado em relação à decisão do Fed é de que ela não vai influenciar o BC brasileiro, ou seja, poderá não ajudar o Copom (Comitê de Política Monetária) a reduzir a taxa Selic (hoje em 19%), nesta quarta.
O mercado ainda está retraído e a baixa da moeda norte-americana não significa que a percepção dos investidores em relação à economia mundial mudou. Pelo contrário, ainda há dúvidas no mercado sobre a recuperação dos EUA após os atentados.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Veja a cotação do dólar durante o dia
Dólar cai 0,26% pela manhã; BC e Fed favorecem recuo
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O mercado de câmbio recebeu com alívio a abertura das Bolsas nos Estados Unidos. O Federal Reserve (BC dos EUA) cortou os juros de 3,5% para 3% e mostrou ao mercado que não vai assistir calado à derrocada dos mercados.
Apesar de a Bolsa de Nova York ter mantido baixa de 5,5%, a reação foi considerado positiva. Havia a expectativa de quedas muito superiores. (Veja especial sobre a reação dos mercados).
Como o mercado abriu na semana passada, adiantou também o pessimismo. Foi por isso, que as Bolsas brasileiras e européias, que despencaram durante toda a semana, subiram hoje. O mesmo aconteceu com o dólar comercial negociado no Brasi, que havia disparado e agora começa a recuar para um patamar mais palatável.
O dólar comercial fechou a manhã em baixa de 0,26%, a R$ 2,665 para compra e R$ 2,667 para venda, depois de atingir queda de 1,15%, refletindo o corte de juro nos EUA.
A segunda-feira começou otimista no câmbio. A moeda norte-americana iniciou o dia em baixa e acentuou queda após anúncio do corte de 0,5 ponto percentual do juro da economia dos EUA (de 3,5% para 3% ao ano).
Também contribuiu para o recuo do dólar a decisão do Banco Central brasileiro. Antes mesmo da abertura dos negócios, a autoridade monetária emitiu R$ 10 bilhões em papéis cambiais para sua carteira. Em outras palavras, para o mercado, isso significou "munição" para conter as pressões sobre o dólar, assim como foi na semana passada. Por dois dias consecutivos, o BC ofereceu "hedge" (proteção) ao mercado com leilão desses papéis.
Já em baixa, o dólar comercial foi apenas acentuando a queda ao longo da manhã. Mesmo assim, a avaliação do mercado em relação à decisão do Fed é de que ela não vai influenciar o BC brasileiro, ou seja, poderá não ajudar o Copom (Comitê de Política Monetária) a reduzir a taxa Selic (hoje em 19%), nesta quarta.
O mercado ainda está retraído e a baixa da moeda norte-americana não significa que a percepção dos investidores em relação à economia mundial mudou. Pelo contrário, ainda há dúvidas no mercado sobre a recuperação dos EUA após os atentados.
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