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18/09/2001
-
08h30
IVONE PORTES
da Folha Online
O mercado financeiro brasileiro trabalha com a manutenção da taxa básica de juro em 19% ao ano. O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central se reúne hoje e amanhã, quando anunciará sua decisão sobre a trajetória da Selic.
O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, disse ontem que há pouco espaço para o governo brasileiro reduzir as taxas de juros no momento atual. ''Nós não temos muita folga", afirmou.
Fraga argumentou que o Brasil ainda está saindo do quadro de hiperinflação e de baixo crescimento econômico que marcou a história por muitos anos.
Além disso, ele lembrou os vários eventos atuais que causaram impacto na economia brasileira como a crise argentina, a recente crise política brasileira, o racionamento de energia elétrica e o atentado terrorista aos Estados Unidos.
''Ainda não consolidamos a trajetória de crescimento econômico e de baixas taxas de inflação'', disse.
O analista da corretora Égide, Carlos Frederico Elias, avalia que o BC deverá manter cautela, apesar de o Federal Reserve ter reduzido o juro nos EUA de 3,5% para 3% ao ano. 'Acho que não é prudente mexer no juro, porque a situação ainda é delicada nos EUA.''
Samantha Salvetti, da corretora Fator, é da mesma opinião: ''A indústria nacional tem pedido queda na taxa de juros e já vem sentido os efeitos do juro alto. Mas a atual situação interna impede uma queda dos juros".
O patamar do câmbio e o preço do petróleo são outros fatores que devem ser levados em conta pelo BC, avaliam analistas.
O economista Roberto Padovani, diretor da Tendências Consultoria, acredita que a Selic será mantida com o objetivo de controlar a inflação.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Mercado trabalha com manutenção dos juros em 19% ao ano
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da Folha Online
O mercado financeiro brasileiro trabalha com a manutenção da taxa básica de juro em 19% ao ano. O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central se reúne hoje e amanhã, quando anunciará sua decisão sobre a trajetória da Selic.
O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, disse ontem que há pouco espaço para o governo brasileiro reduzir as taxas de juros no momento atual. ''Nós não temos muita folga", afirmou.
Fraga argumentou que o Brasil ainda está saindo do quadro de hiperinflação e de baixo crescimento econômico que marcou a história por muitos anos.
Além disso, ele lembrou os vários eventos atuais que causaram impacto na economia brasileira como a crise argentina, a recente crise política brasileira, o racionamento de energia elétrica e o atentado terrorista aos Estados Unidos.
''Ainda não consolidamos a trajetória de crescimento econômico e de baixas taxas de inflação'', disse.
O analista da corretora Égide, Carlos Frederico Elias, avalia que o BC deverá manter cautela, apesar de o Federal Reserve ter reduzido o juro nos EUA de 3,5% para 3% ao ano. 'Acho que não é prudente mexer no juro, porque a situação ainda é delicada nos EUA.''
Samantha Salvetti, da corretora Fator, é da mesma opinião: ''A indústria nacional tem pedido queda na taxa de juros e já vem sentido os efeitos do juro alto. Mas a atual situação interna impede uma queda dos juros".
O patamar do câmbio e o preço do petróleo são outros fatores que devem ser levados em conta pelo BC, avaliam analistas.
O economista Roberto Padovani, diretor da Tendências Consultoria, acredita que a Selic será mantida com o objetivo de controlar a inflação.
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