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18/09/2001
-
10h59
da Folha Online
No dia em que os atentados terroristas contra os EUA completam uma semana, o mercado financeiro vive uma manhã de indefinições, à espera do anúncio oficial da reação do governo americano contra o Afeganistão.
No Brasil, a expectativa é sobre o resultado da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre o rumo dos juros, que começa hoje e divulga sua decisão amanhã. A Bovespa opera em baixa. O dólar comercial está em alta. Os bancos centrais do Japão e da Inglaterra cortaram hoje os juros para reduzir o temor de recessão.
NY
O mercado acionário norte-americano reverteu a tendência de alta registrada logo na abertura e há pouco operava em queda.
Apesar de ainda estar no vermelho, as Bolsas reduziram o volume de perdas apresentado ontem.
Na Bolsa de Valores de Nova York, o índice Dow Jones opera com desvalorização de 0,42%, aos 8.883,05 pontos, enquanto a Bolsa eletrônica Nasdaq subia 0,06%, aos 1.580,53 pontos.
A votatilidade no pregão de hoje já era esperada pelos analistas devido às fortes quedas registradas ontem, quando o índice Dow Jones bateu recorde de perdas em número de pontos em um só dia, ao cair 684,8 pontos.
O forte declínio marcou a reabertura dos mercados, que estavam fechados desde a última terça-feira, quando os EUA foram alvo dos ataques terroristas. Esse cenário, na visão dos analistas, pode acelerar o processo de desaceleração a economia norte-americana.
Prova disso é o fato de nem mesmo a ação conjunta dos principais BCs mundiais não ter evitado a queda recorde. Na segunda-feira, uma hora antes da abertura do pregão de Nova York, o Fed (BC dos EUA) reduziu a taxa de juros do país para 3% ao ano. Em seguida foi a vez do BCE (Banco Central Europeu) e do Banco do Canadá.
Seguindo essa tendência, hoje, o Banco da Inglaterra cortou sua taxa de juros para 4,75% e o Boj (Bc do Japão) reduziu sua taxa para 0,1%.
SP
As bolsas norte-americanas iniciaram seus pregões há pouco operando com volatilidade, após amargarem quedas históricas ontem no retorno de suas atividades. Com a indefinição das bolsas dos Estados Unidos, o mercado acionário brasileiro opera em baixa e o dólar comercial sobe.
Às 10h50, a Bolsa de Valores de São Paulo registrava queda de 2,07%, para 10.324 pontos. No mesmo horário, o giro financeiro era de apenas R$ 36 milhões. Ontem, enquanto Nasdaq e Dow Jones despencavam, a Bovespa atingia a segunda maior valorização do ano.
No mercado de câmbio, o dólar comercial subia 0,44%, a R$ 2,678 para compra e a R$ 2,680 para venda. Também no sentido oposto dos mercados norte-americanos, ontem a moeda norte-americana fechou em baixa de 0,22%, a R$ 2,666 para compra e R$ 2,668 para venda.
Os mercados nacionais estão sendo guiados por outros fatores hoje, como por exemplo, a expectativa quanto ao rumo do juro básico brasileiro, nos atuais 19% ao ano, que será decidido amanhã.
Como as Bolsas dos EUA caíram muito ontem, era esperada uma recuperação hoje, diferentemente da Bovespa, que havia reagido ontem após quedas inéditas na última semana.
A Bolsa de NY em 17/09
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Sem rumo, mercado financeiro aguarda reação dos EUA
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No dia em que os atentados terroristas contra os EUA completam uma semana, o mercado financeiro vive uma manhã de indefinições, à espera do anúncio oficial da reação do governo americano contra o Afeganistão.
No Brasil, a expectativa é sobre o resultado da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) sobre o rumo dos juros, que começa hoje e divulga sua decisão amanhã. A Bovespa opera em baixa. O dólar comercial está em alta. Os bancos centrais do Japão e da Inglaterra cortaram hoje os juros para reduzir o temor de recessão.
NY
O mercado acionário norte-americano reverteu a tendência de alta registrada logo na abertura e há pouco operava em queda.
Apesar de ainda estar no vermelho, as Bolsas reduziram o volume de perdas apresentado ontem.
Na Bolsa de Valores de Nova York, o índice Dow Jones opera com desvalorização de 0,42%, aos 8.883,05 pontos, enquanto a Bolsa eletrônica Nasdaq subia 0,06%, aos 1.580,53 pontos.
A votatilidade no pregão de hoje já era esperada pelos analistas devido às fortes quedas registradas ontem, quando o índice Dow Jones bateu recorde de perdas em número de pontos em um só dia, ao cair 684,8 pontos.
O forte declínio marcou a reabertura dos mercados, que estavam fechados desde a última terça-feira, quando os EUA foram alvo dos ataques terroristas. Esse cenário, na visão dos analistas, pode acelerar o processo de desaceleração a economia norte-americana.
Prova disso é o fato de nem mesmo a ação conjunta dos principais BCs mundiais não ter evitado a queda recorde. Na segunda-feira, uma hora antes da abertura do pregão de Nova York, o Fed (BC dos EUA) reduziu a taxa de juros do país para 3% ao ano. Em seguida foi a vez do BCE (Banco Central Europeu) e do Banco do Canadá.
Seguindo essa tendência, hoje, o Banco da Inglaterra cortou sua taxa de juros para 4,75% e o Boj (Bc do Japão) reduziu sua taxa para 0,1%.
SP
As bolsas norte-americanas iniciaram seus pregões há pouco operando com volatilidade, após amargarem quedas históricas ontem no retorno de suas atividades. Com a indefinição das bolsas dos Estados Unidos, o mercado acionário brasileiro opera em baixa e o dólar comercial sobe.
Às 10h50, a Bolsa de Valores de São Paulo registrava queda de 2,07%, para 10.324 pontos. No mesmo horário, o giro financeiro era de apenas R$ 36 milhões. Ontem, enquanto Nasdaq e Dow Jones despencavam, a Bovespa atingia a segunda maior valorização do ano.
No mercado de câmbio, o dólar comercial subia 0,44%, a R$ 2,678 para compra e a R$ 2,680 para venda. Também no sentido oposto dos mercados norte-americanos, ontem a moeda norte-americana fechou em baixa de 0,22%, a R$ 2,666 para compra e R$ 2,668 para venda.
Os mercados nacionais estão sendo guiados por outros fatores hoje, como por exemplo, a expectativa quanto ao rumo do juro básico brasileiro, nos atuais 19% ao ano, que será decidido amanhã.
Como as Bolsas dos EUA caíram muito ontem, era esperada uma recuperação hoje, diferentemente da Bovespa, que havia reagido ontem após quedas inéditas na última semana.
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