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19/09/2001
-
07h44
JOSÉLIA AGUIAR
da Folha de S.Paulo
O maior atentado da história dos Estados Unidos, na terça-feira da semana passada, já provocou uma queda de 28% no número de reservas em vôos de todo o mundo, diz a Amadeus, empresa européia especializada em sistemas de distribuição e reservas de passagens aéreas.
O mercado da América do Norte foi o que mais encolheu. A queda no volume de reservas chegou a 74%, segundo o mesmo levantamento.
Até agora, a diminuição de 1,6 milhão de reservas representa 0,4% de todo o volume registrado em 2000.
A Amadeus, utilizada por 63 mil agências de viagens e companhias aéreas em 200 mercados, foi responsável, no ano passado, por 394 milhões de reservas.
A indústria aérea deve ser ainda mais atingida se ocorrer de fato a ofensiva norte-americana contra o Afeganistão, avaliam especialistas do setor.
O impacto deve superar de longe o que ocorreu durante a guerra do golfo Pérsico, no começo da década passada.
Nos próximos seis meses, empresas aéreas estimam uma queda nas viagens aéreas entre 30% e 50%.
Nos Estados Unidos, as maiores companhias aéreas já planejam cortar ao menos 20% de sua capacidade como antecipação desse cenário.
Somente pelos dias em que ficou paralisado, o setor de aviação norte-americano teve prejuízo avaliado em cerca de US$ 1 bilhão.
Pouco depois dos ataques terroristas da semana passada, a Iata, órgão internacional de transporte aéreo, estimou em US$ 10 bilhões as perdas imediatas da indústria mundial de aviação.
Com tanto prejuízo, as empresas aéreas, que já estavam em crise no mundo inteiro, precisam agora de ajuda de US$ 24 bilhões, de acordo com a ATA, a associação de transporte aéreo.
Sem socorro financeiro, analistas dizem que muitas dessas empresas aéreas poderão quebrar no prazo máximo de 90 dias.
Acompanhe a situação dos aeroportos dos EUA
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Reservas para vôos caem 74% na América do Norte
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da Folha de S.Paulo
O maior atentado da história dos Estados Unidos, na terça-feira da semana passada, já provocou uma queda de 28% no número de reservas em vôos de todo o mundo, diz a Amadeus, empresa européia especializada em sistemas de distribuição e reservas de passagens aéreas.
O mercado da América do Norte foi o que mais encolheu. A queda no volume de reservas chegou a 74%, segundo o mesmo levantamento.
Até agora, a diminuição de 1,6 milhão de reservas representa 0,4% de todo o volume registrado em 2000.
A Amadeus, utilizada por 63 mil agências de viagens e companhias aéreas em 200 mercados, foi responsável, no ano passado, por 394 milhões de reservas.
A indústria aérea deve ser ainda mais atingida se ocorrer de fato a ofensiva norte-americana contra o Afeganistão, avaliam especialistas do setor.
O impacto deve superar de longe o que ocorreu durante a guerra do golfo Pérsico, no começo da década passada.
Nos próximos seis meses, empresas aéreas estimam uma queda nas viagens aéreas entre 30% e 50%.
Nos Estados Unidos, as maiores companhias aéreas já planejam cortar ao menos 20% de sua capacidade como antecipação desse cenário.
Somente pelos dias em que ficou paralisado, o setor de aviação norte-americano teve prejuízo avaliado em cerca de US$ 1 bilhão.
Pouco depois dos ataques terroristas da semana passada, a Iata, órgão internacional de transporte aéreo, estimou em US$ 10 bilhões as perdas imediatas da indústria mundial de aviação.
Com tanto prejuízo, as empresas aéreas, que já estavam em crise no mundo inteiro, precisam agora de ajuda de US$ 24 bilhões, de acordo com a ATA, a associação de transporte aéreo.
Sem socorro financeiro, analistas dizem que muitas dessas empresas aéreas poderão quebrar no prazo máximo de 90 dias.
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