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19/09/2001 - 08h46

Investimento estrangeiro no mundo terá queda recorde, diz estudo

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da Folha de S.Paulo

O fluxo global de investimento direto estrangeiro deverá sofrer em 2001 a maior queda das últimas três décadas por conta da desaceleração econômica nas principais economias desenvolvidas.

É o que mostra o Relatório Mundial de Investimento 2001 divulgado ontem pela Unctad, órgão das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento.

Segundo estimativas da Unctad, o fluxo de IDE deve ser de US$ 760 bilhões em 2001. O número representa uma queda de 40% em relação ao fluxo do ano anterior. Se concretizada, essa redução será a primeira desde 1991 e a mais acentuada desde o início dos anos 70.

A projeção da Unctad foi feita antes dos atentados nos Estados Unidos. As consequências dos ataques podem acentuar ainda mais a queda nos próximos meses.

Por trás da retração do fluxo do dinheiro estrangeiro, está a diminuição do número de fusões e aquisições de empresas em todo o mundo.

De janeiro a setembro deste ano, essas transações movimentaram US$ 400 bilhões, um terço do total registrado em 2000.

As fusões e aquisições foram desaceleradas em parte por conta da queda dos preços de ações nas bolsas. No ano passado, 56% das transações feitas entre empresas de diferentes países foram financiadas por ações.

Do total do fluxo total de investimento direto para este ano, US$ 80 bilhões representam a América Latina. Esse número é 7% menor se comparado ao montante registrado no ano passado.

O relatório também mostra que o Brasil caiu no ranking dos países que mais receberam IDE (Investimento Direto Estrangeiro) pelo segundo ano consecutivo. No ano passado, o país ficou em 11º lugar, com US$ 33,5 bilhões. Em 1999, o país tinha recebido US$ 31,4 bilhões e ficou na 9ª posição. Em 1998, o Brasil estava no 6º lugar.

 

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