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19/09/2001 - 12h28

Aviação já demitiu 98 mil funcionários desde o atentado

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da Folha Online

Desde o ataque terrorista nos EUA no último dia 11, o setor aéreo já anunciou cerca de 98 mil demissões.

O número deve crescer ainda mais nos próximos dias com o anúncio de cortes de pessoal pela pela Northwest Airlines. O balanço geral pode totalizar 100 mil cortes.

Hoje, foi a vez da Boeing divulgar que pretende cortar até 30 mil vagas de sua unidade de aeronaves comerciais - cerca de 30% de sua mão-de-obra.

A Alitalia também anunciou que os cortes devem atingir entre 1.400 e 4.000 funcionários. Já a American Airlines anunciou a demissão de 20 mil funcionário.

A United Airlines já demitiu 20 mil pessoas.

A U.S. Airways cortou 11 mil vagas. Já a Continental Airlines eliminou 12 mil vagas.

A Midway Airlines deixou de operar e mandou embora 1.700 funcionários no último dia 12.

ECONOMIA VULNERÁVEL

A crise da aviação deixa a economia global ainda mais vulnerável, dificultando o comércio exterior e o turismo.

De olho na perspectiva negativa do setor aéreo, agências de classificação de risco pioraram as notas de algumas companhias.

No Brasil, empresários do setor admitem que vão ter prejuízos e se preparam para pedir socorro ao governo.

Nos EUA, o governo Bush prometeu ajudar as empresas aéreas , que pedem US$ 24 bilhões para evitar a quebradeira.

As ações das companhias tiveram as maiores quedas na Bolsa de NY na última segunda. Os investidores se livraram das ações da United Airlines, American Airlines e Boeing, cujos aviões foram usados nos atentados.

No Brasil, as companhias começam a planejar redução das tabelas de vôos.

Mesmo prevendo queda de receita, as companhias brasileiras apostam na substituição do turismo internacional pelas viagens domésticas.

Para a Embraer, a crise deve obrigar a revisão de suas metas de produção.

Para a OMT (Organização Mundial do Turismo), o caos nos aeroportos representam um golpe terrível contra o turismo internacional.


Acompanhe a situação dos aeroportos dos EUA

Leia mais no especial sobre atentados nos EUA

Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
 

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