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19/09/2001
-
17h39
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A American Airlines anunciou hoje a demissão de 20 mil funcionários. A companhia também pretende cortar 20% da tabela de horários de vôos em função dos atentados terroristas da semana passada, nos Estados Unidos.
No Brasil, a empresa cortou em até 50% os vôos com destino aos Estados Unidos. Pelo programa da empresa, deixarão de ser operados até o final do mês cinco vôos. São os vôos 904 (Rio-Miami), 972 (Rio-Nova York), 980 (Rio-Miami), 998 (São Paulo-Nova York) e 952 (São Paulo-Dallas). A medida vai significar uma redução de 50% dos vôos que saem do Rio de Janeiro, e de 15%, nas rotas que partem de São Paulo.
Dois aviões da American foram sequestrados e usados por terroristas. Um dos aviões foi jogado contra o World Trade Center e outro foi lançado contra o Pentágono.
Desde os atentados, as ações das companhias aéreas estão despencando na Bolsa de Nova York. Antecipando-se à crise do setor aéreo, as empresas estão anunciando a demissão de funcionários e redução da frequência de vôos.
A Boeing também anunciou hoje a demissão de até 30 mil trabalhadores em sua unidade comercial de jatos até o final de 2002.
A United Airlines, Continental e US Airways também informaram que vão demitir 20 mil, 12 mil e 11 mil funcionários, respectivamente.
Com o anúncio da decisão da American de cortar 20 mil funcionários, já chega a 98 mil o número de demissões previstas no setor aéreo. O número fica bem próximo da previsão feita pelo presidente da Continental, Gordon Bethune, que advertiu que a indústria poderá eliminar 100 mil postos de trabalho em pouco tempo.
No caso da Boeing, os cortes refletem a queda no número de pedidos de aeronaves. As aeronaves usadas no atentado eram Boeings.
Acompanhe a situação dos aeroportos dos EUA
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
American Airlines vai demitir 20 mil; cortes chegam a 98 mil
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da Folha Online
A American Airlines anunciou hoje a demissão de 20 mil funcionários. A companhia também pretende cortar 20% da tabela de horários de vôos em função dos atentados terroristas da semana passada, nos Estados Unidos.
No Brasil, a empresa cortou em até 50% os vôos com destino aos Estados Unidos. Pelo programa da empresa, deixarão de ser operados até o final do mês cinco vôos. São os vôos 904 (Rio-Miami), 972 (Rio-Nova York), 980 (Rio-Miami), 998 (São Paulo-Nova York) e 952 (São Paulo-Dallas). A medida vai significar uma redução de 50% dos vôos que saem do Rio de Janeiro, e de 15%, nas rotas que partem de São Paulo.
Dois aviões da American foram sequestrados e usados por terroristas. Um dos aviões foi jogado contra o World Trade Center e outro foi lançado contra o Pentágono.
Desde os atentados, as ações das companhias aéreas estão despencando na Bolsa de Nova York. Antecipando-se à crise do setor aéreo, as empresas estão anunciando a demissão de funcionários e redução da frequência de vôos.
A Boeing também anunciou hoje a demissão de até 30 mil trabalhadores em sua unidade comercial de jatos até o final de 2002.
A United Airlines, Continental e US Airways também informaram que vão demitir 20 mil, 12 mil e 11 mil funcionários, respectivamente.
Com o anúncio da decisão da American de cortar 20 mil funcionários, já chega a 98 mil o número de demissões previstas no setor aéreo. O número fica bem próximo da previsão feita pelo presidente da Continental, Gordon Bethune, que advertiu que a indústria poderá eliminar 100 mil postos de trabalho em pouco tempo.
No caso da Boeing, os cortes refletem a queda no número de pedidos de aeronaves. As aeronaves usadas no atentado eram Boeings.
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