Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
19/09/2001 - 17h52

Bovespa ignora queda nos EUA e sobe 7% na semana

Publicidade

IVONE PORTES
da Folha Online

A Bolsa de Valores de São Paulo ignorou a queda no mercado acionário norte-americano e fechou com alta de 1,80%. A Bovespa fechou em alta todos os dias desta semana, acumulando valorização de 7% de segunda a quarta-feira.

A Bovespa chegou a registrar instabilidade no início da tarde mas melhorou impulsionada principalmente pela valorização das ações de empresas do setor de telecomunicações, que passam por uma correção de preço após as fortes quedas da semana passada.

O papel preferencial da Telemar, um dos mais negociados da Bolsa, subiu 3,84%, para R$ 22,95. As ações ordinárias da companhia tiveram alta de 5,28%, para R$ 21,90.

A alta na Bovespa só não foi maior hoje devido às baixas das ações da Petrobras e à expectativa dos investidores com a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que define hoje a trajetória do juro básico brasileiro, que está em 19% ao ano.

O papel preferencial da Petrobras caiu hoje 0,77% e o ordinário, 2,57%, refletindo a notícia de vazamento de óleo na plataforma P-12 da companhia, na Bacia de Campos (RJ), e à queda no preço do barril de petróleo no mercado internacional.

No início da tarde, teve peso negativo na Bovespa as fortes quedas nas Bolsas dos EUA e a divulgação do 'livro bege'', relatório do Fed (bc dos EUA) sobre as condições da economia norte-americana, que auxilia na definição da taxa de juros do país.

O relatório aponta que a atividade econômica dos EUA desacelerou mais ainda nos meses de agosto e setembro e as previsões são de que a retração será acelerada depois dos ataques terroristas que atingiram o país no último dia 11. A Nasdaq caiu hoje 1,78% e a Dow Jones, 1,59%.

O giro financeiro da Bovespa totalizou hoje R$ 544,4 milhões, um pouco melhor do que o de ontem (R$ 514,935 milhões), mas ainda fraco segundo os analistas, que consideram bom volume acima de R$ 1 bilhão.

Leia mais no especial sobre atentados nos EUA

Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página