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20/09/2001
-
10h48
GABRIELLA ESPER
da Folha Online
A quinta-feira começou nervosa no mercado de câmbio. O dólar comercial abriu em alta consistente indicando que a tendência do dia é mais uma vez de pressão nos negócios.
Logo nas primeiras operações do dia, o comentário dos operadores de mercado era de que sem a ''ajuda'' do Banco Central a moeda norte-americana poderá disparar hoje. Essa ''ajuda'' pode vir através de uma possível oferta de papéis cambiais de curto prazo do BC, que pagam prêmio mais a variação cambial na data de seu vencimento (Veja especial sobre os impactos econômicos do terrorismo).
Sob pressão constante dos investidores, o dólar comercial subia 0,62%, às 10h40, para R$ 2,725 na compra e a R$ 2,727 na venda.
O BC, desde os ataques terroristas nos EUA no dia 11, vem despejando quantidade superior de dólares em suas intervenções diárias no câmbio, mas sem causar qualquer alteração nas cotações da moeda.
O desaquecimento da economia mundial por conta dos Estados Unidos é o principal fator de preocupação do mercado. Pessimistas, os investidores se retraem e procuraram se proteger. Essa proteção, aliada aos poucos negócios dos últimos meses, pressiona e amplia o patamar do dólar a cada dia.
Ontem à noite, o BC decidiu manter a Selic - taxa básica de juro da economia brasileira - em 19% ao ano. A manutenção era esperada pelo mercado e por isso não reflete nas negociações de ontem.
Até o momento, o dólar oscilou entre +0,44% (R$ 2,722, na cotação mínima) e +0,70% (R$ 2,729, na máxima).
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Veja a cotação do dólar durante o dia
Dólar sobe 0,62% e mercado teme disparada sem ação do BC
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A quinta-feira começou nervosa no mercado de câmbio. O dólar comercial abriu em alta consistente indicando que a tendência do dia é mais uma vez de pressão nos negócios.
Logo nas primeiras operações do dia, o comentário dos operadores de mercado era de que sem a ''ajuda'' do Banco Central a moeda norte-americana poderá disparar hoje. Essa ''ajuda'' pode vir através de uma possível oferta de papéis cambiais de curto prazo do BC, que pagam prêmio mais a variação cambial na data de seu vencimento (Veja especial sobre os impactos econômicos do terrorismo).
Sob pressão constante dos investidores, o dólar comercial subia 0,62%, às 10h40, para R$ 2,725 na compra e a R$ 2,727 na venda.
O BC, desde os ataques terroristas nos EUA no dia 11, vem despejando quantidade superior de dólares em suas intervenções diárias no câmbio, mas sem causar qualquer alteração nas cotações da moeda.
O desaquecimento da economia mundial por conta dos Estados Unidos é o principal fator de preocupação do mercado. Pessimistas, os investidores se retraem e procuraram se proteger. Essa proteção, aliada aos poucos negócios dos últimos meses, pressiona e amplia o patamar do dólar a cada dia.
Ontem à noite, o BC decidiu manter a Selic - taxa básica de juro da economia brasileira - em 19% ao ano. A manutenção era esperada pelo mercado e por isso não reflete nas negociações de ontem.
Até o momento, o dólar oscilou entre +0,44% (R$ 2,722, na cotação mínima) e +0,70% (R$ 2,729, na máxima).
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