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20/09/2001
-
11h26
GABRIELLA ESPER
da Folha Online
As taxas curtas de juros futuros estão caindo mesmo com todo o temor dos investidores em relação à economia global após os ataques terroristas aos Estados Unidos. Entretanto, o otimismo é de curto prazo, ou seja, as taxas longas sobem a cada dia.
Eduardo Siqueira, analista de juros da corretora Liquidez, afirma que a tendência do juro para os próximos dois meses é de baixa. "As taxas de curto prazo tendem a fechar [cair]." Porém, o analista ressalta: "O mercado negocia as taxas curtas em baixa, mas estão todos com um pé atrás", disse.
Ontem, o Banco Central manteve inalterada a Selic -taxa básica da economia brasileira- em 19% ao ano. O mercado já esperava essa decisão e hoje ajusta para baixo as taxas que já haviam caído desde o início da semana.
Esta manhã, na BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros) os contratos de DI (Depósito Interfinanceiro) demonstram a tendência otimista dos investidores a curto prazo, ao mesmo tempo que comprovam a fuga dos vencimentos mais longos.
Os vencimentos mais próximos, DI outubro e novembro, são os que hoje mais se aproximam da Selic e são negociados em 19,21% ao ano e 19,93% ao ano, respectivamente.
A taxa para dezembro registrava 20,78% ao ano, abaixo dos 20,93% ao ano do ajuste final de ontem.
Um pouco mais distante, o juro para janeiro de 2002 é negociado em 21,72% ao ano -fechou ontem em 21,88% anuais.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Juros curtos recuam e investidores "fogem" de prazos longos
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da Folha Online
As taxas curtas de juros futuros estão caindo mesmo com todo o temor dos investidores em relação à economia global após os ataques terroristas aos Estados Unidos. Entretanto, o otimismo é de curto prazo, ou seja, as taxas longas sobem a cada dia.
Eduardo Siqueira, analista de juros da corretora Liquidez, afirma que a tendência do juro para os próximos dois meses é de baixa. "As taxas de curto prazo tendem a fechar [cair]." Porém, o analista ressalta: "O mercado negocia as taxas curtas em baixa, mas estão todos com um pé atrás", disse.
Ontem, o Banco Central manteve inalterada a Selic -taxa básica da economia brasileira- em 19% ao ano. O mercado já esperava essa decisão e hoje ajusta para baixo as taxas que já haviam caído desde o início da semana.
Esta manhã, na BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros) os contratos de DI (Depósito Interfinanceiro) demonstram a tendência otimista dos investidores a curto prazo, ao mesmo tempo que comprovam a fuga dos vencimentos mais longos.
Os vencimentos mais próximos, DI outubro e novembro, são os que hoje mais se aproximam da Selic e são negociados em 19,21% ao ano e 19,93% ao ano, respectivamente.
A taxa para dezembro registrava 20,78% ao ano, abaixo dos 20,93% ao ano do ajuste final de ontem.
Um pouco mais distante, o juro para janeiro de 2002 é negociado em 21,72% ao ano -fechou ontem em 21,88% anuais.
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