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20/09/2001
-
11h50
GABRIELLA ESPER
da Folha Online
As negociações no câmbio chegaram ao limite, afirmam operadores. O mercado pede por uma intervenção do Banco Central de "qualquer espécie".
Logo nas primeiras operações do dia, o comentário dos operadores de mercado era de que sem a "ajuda" do Banco Central a moeda norte-americana poderia disparar.
Sob pressão constante dos investidores, o dólar comercial atingia valorização de 0,99%, às 11h45, para R$ 2,734 na compra e a R$ 2,737 na venda.
O mercado pede por uma oferta de papéis cambiais de curto prazo do BC, que pagam prêmio mais a variação cambial na data de seu vencimento.
Hoje, ao contrário dos outros dias, a autoridade monetária não vendeu mais do que a quantidade diária de US$ 50 milhões. "Teve gente brigando para comprar a ração do BC", afirmou um operador.
O BC, desde os ataques terroristas nos EUA no dia 11, vem despejando quantidade superior de dólares em suas intervenções diárias no câmbio, mas sem causar qualquer alteração nas cotações da moeda por conta da escassez.
A quinta-feira começou nervosa no mercado de câmbio. O dólar comercial abriu em alta consistente indicando que a tendência do dia não era otimista.
O desaquecimento da economia mundial por conta dos Estados Unidos é o principal fator de preocupação do mercado. Pessimistas, os investidores se retraem e procuraram se proteger. Essa proteção, aliada aos poucos negócios dos últimos meses, pressiona e amplia o patamar do dólar a cada dia.
Até o momento, o dólar oscilou entre +0,44% (R$ 2,722, na cotação mínima) e +0,99% (R$ 2,737, na máxima).
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Veja a cotação do dólar durante o dia
Dólar sobe 0,99%; Banco Central pode leiloar papéis cambiais
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As negociações no câmbio chegaram ao limite, afirmam operadores. O mercado pede por uma intervenção do Banco Central de "qualquer espécie".
Logo nas primeiras operações do dia, o comentário dos operadores de mercado era de que sem a "ajuda" do Banco Central a moeda norte-americana poderia disparar.
Sob pressão constante dos investidores, o dólar comercial atingia valorização de 0,99%, às 11h45, para R$ 2,734 na compra e a R$ 2,737 na venda.
O mercado pede por uma oferta de papéis cambiais de curto prazo do BC, que pagam prêmio mais a variação cambial na data de seu vencimento.
Hoje, ao contrário dos outros dias, a autoridade monetária não vendeu mais do que a quantidade diária de US$ 50 milhões. "Teve gente brigando para comprar a ração do BC", afirmou um operador.
O BC, desde os ataques terroristas nos EUA no dia 11, vem despejando quantidade superior de dólares em suas intervenções diárias no câmbio, mas sem causar qualquer alteração nas cotações da moeda por conta da escassez.
A quinta-feira começou nervosa no mercado de câmbio. O dólar comercial abriu em alta consistente indicando que a tendência do dia não era otimista.
O desaquecimento da economia mundial por conta dos Estados Unidos é o principal fator de preocupação do mercado. Pessimistas, os investidores se retraem e procuraram se proteger. Essa proteção, aliada aos poucos negócios dos últimos meses, pressiona e amplia o patamar do dólar a cada dia.
Até o momento, o dólar oscilou entre +0,44% (R$ 2,722, na cotação mínima) e +0,99% (R$ 2,737, na máxima).
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