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20/09/2001
-
13h16
GABRIELLA ESPER
da Folha Online
O dólar comercial continuou hoje sua escalada para o novo patamar de R$ 2,75. A moeda norte-americana chegou a ser negociada nesta manhã a R$ 2,74, com alta surpreendente de 1,1%.
Recou para R$ 2,73 pouco antes do intervalo do almoço, mas continua na maior a cotação deste 11 de setembro, quando os Estados Unidos foram sacudidos pela onda de atentados terroristas. Naquele dia, a moeda norte-americana atingiu R$ 2,744, a máxima histórica do câmbio no Brasil.
O mercado de câmbio pede uma 'ajuda'' do Banco Central para dar liquidez aos negócios. Para demonstrar que está atenta às disparadas da moeda norte-americana, o BC anunciou sete minutos antes do fechamento da manhã do mercado um leilão de papéis cambiais.
Momentaneamente, o dólar comercial caiu, mas em poucos minutos voltou a subir. Assim, o dólar fechou a manhã em alta de 0,99%, às 13h, para R$ 2,732 na compra e a R$ 2,737 na venda.
Poucos antes de o BC anunciar o leilão de cambiais, operadores comentavam que as negociações no câmbio chegaram ao limite. Pela manhã, o mercado pedia por uma intervenção do Banco Central de "qualquer espécie". Logo nas primeiras operações do dia, o comentário era de que sem a "ajuda" do BC a moeda poderia disparar.
Os papéis cambiais pagam prêmio mais a variação cambial na data de seu vencimento. Por isso são bem aceitos pelo mercado. Eles garante "hedge" (proteção).
Hoje, ao contrário dos outros dias, a autoridade monetária não vendeu mais do que a quantidade diária de US$ 50 milhões. "Teve gente brigando para comprar a ração do BC", afirmou um operador.
O BC, desde os ataques terroristas nos EUA no dia 11, vem despejando quantidade superior de dólares em suas intervenções diárias no câmbio, mas sem causar qualquer alteração nas cotações da moeda por conta da escassez.
O desaquecimento da economia mundial por conta dos Estados Unidos é o principal fator de preocupação do mercado. Pessimistas, os investidores se retraem e procuraram se proteger. Essa proteção, aliada aos poucos negócios dos últimos meses, pressiona e amplia o patamar do dólar a cada dia.
Pela manhã, o dólar oscilou entre +0,33% (R$ 2,719, na cotação mínima) e +1,10% (R$ 2,740, na máxima).
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Veja a cotação do dólar durante o dia
Dólar se aproxima de R$ 2,75 e BC anuncia leilão de cambiais
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O dólar comercial continuou hoje sua escalada para o novo patamar de R$ 2,75. A moeda norte-americana chegou a ser negociada nesta manhã a R$ 2,74, com alta surpreendente de 1,1%.
Recou para R$ 2,73 pouco antes do intervalo do almoço, mas continua na maior a cotação deste 11 de setembro, quando os Estados Unidos foram sacudidos pela onda de atentados terroristas. Naquele dia, a moeda norte-americana atingiu R$ 2,744, a máxima histórica do câmbio no Brasil.
O mercado de câmbio pede uma 'ajuda'' do Banco Central para dar liquidez aos negócios. Para demonstrar que está atenta às disparadas da moeda norte-americana, o BC anunciou sete minutos antes do fechamento da manhã do mercado um leilão de papéis cambiais.
Momentaneamente, o dólar comercial caiu, mas em poucos minutos voltou a subir. Assim, o dólar fechou a manhã em alta de 0,99%, às 13h, para R$ 2,732 na compra e a R$ 2,737 na venda.
Poucos antes de o BC anunciar o leilão de cambiais, operadores comentavam que as negociações no câmbio chegaram ao limite. Pela manhã, o mercado pedia por uma intervenção do Banco Central de "qualquer espécie". Logo nas primeiras operações do dia, o comentário era de que sem a "ajuda" do BC a moeda poderia disparar.
Os papéis cambiais pagam prêmio mais a variação cambial na data de seu vencimento. Por isso são bem aceitos pelo mercado. Eles garante "hedge" (proteção).
Hoje, ao contrário dos outros dias, a autoridade monetária não vendeu mais do que a quantidade diária de US$ 50 milhões. "Teve gente brigando para comprar a ração do BC", afirmou um operador.
O BC, desde os ataques terroristas nos EUA no dia 11, vem despejando quantidade superior de dólares em suas intervenções diárias no câmbio, mas sem causar qualquer alteração nas cotações da moeda por conta da escassez.
O desaquecimento da economia mundial por conta dos Estados Unidos é o principal fator de preocupação do mercado. Pessimistas, os investidores se retraem e procuraram se proteger. Essa proteção, aliada aos poucos negócios dos últimos meses, pressiona e amplia o patamar do dólar a cada dia.
Pela manhã, o dólar oscilou entre +0,33% (R$ 2,719, na cotação mínima) e +1,10% (R$ 2,740, na máxima).
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