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21/09/2001
-
15h49
IVONE PORTES
da Folha Online
O dólar comercial voltou nesta tarde a bater a máxima do dia e chegou a R$ 2,821, o novo recorde do câmbio flutuante. A nova sexta-feira negra do câmbio no Brasil continua tensa. O Banco Central falhou em seu quarto leilão de títulos cambiais para conter a disparada do dólar, mas a moeda voltou a subir.
Pela manhã, o dólar chegou ao recorde inédito de R$ 2,82 com alta espetacular de 2,09%. Durante o almoço, a moeda norte-americana ficou a R$ 2,785 mas no retorno das negociações disparou novamente e está negociada agora a R$ 2,804, com alta de 1,52.
O ultimato do presidente dos EUA ao Teleban, que resiste às exigências norte-americanas, gerou pânico não só nos centros de negócios do Brasil como de todo o mundo.
No final da manhã, no entanto, os mercados mundiais reduziram um pouco o nervosismo, mas não reverteram as tendências. No Brasil, o BC anunciou três leilões consecutivos de títulos cambiais para matar a sede do mercado por proteção contra as oscilações da moeda norte-americana.
A atuação conseguiu reduzir um pouco o nervosismo e a moeda recuou o ritmo de alta. Com isso, o dólar comercial encerrou a manhã com valorização de 0,83%, cotado a R$ 2,785 na venda e a R$ 2,782 na compra.
Bovespa despenca 6%
A Bolsa de Valores de São Paulo acompanhou a diminuição das perdas nos mercados acionários internacionais e mantém agora queda de 1,891%. No pior momento, chegou a afundar mais de 6%.
Mercados internacionais
Nos Estados Unidos, a Nasdaq operava há pouco com perdas de 3,61%. A Bolsa de Nova York tinha baixa de 1,91% no índice Dow Jones. As principais Bolsas européias terminaram a sexta em queda, porém menos acentuada do que no início dos negócios. A Bolsa de Londres caiu 2,18% e a de Paris, 2,28%.
O presidente George W. Bush, em pronunciamento feito ontem, exigiu do Taleban a entrega imediata dos líderes do grupo de Bin Laden, a libertação de estrangeiros presos e o fechamento das bases terroristas no Afeganistão.
O Taleban afirmou hoje que não entregará o terrorista Bin Laden sem provas de seu envolvimento nos atentados, e que os muçulmanos têm a obrigação de responder com uma guerra santa a um eventual ataque.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Dólar volta a bater a máxima do dia e chega a R$ 2,821
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da Folha Online
O dólar comercial voltou nesta tarde a bater a máxima do dia e chegou a R$ 2,821, o novo recorde do câmbio flutuante. A nova sexta-feira negra do câmbio no Brasil continua tensa. O Banco Central falhou em seu quarto leilão de títulos cambiais para conter a disparada do dólar, mas a moeda voltou a subir.
Pela manhã, o dólar chegou ao recorde inédito de R$ 2,82 com alta espetacular de 2,09%. Durante o almoço, a moeda norte-americana ficou a R$ 2,785 mas no retorno das negociações disparou novamente e está negociada agora a R$ 2,804, com alta de 1,52.
O ultimato do presidente dos EUA ao Teleban, que resiste às exigências norte-americanas, gerou pânico não só nos centros de negócios do Brasil como de todo o mundo.
No final da manhã, no entanto, os mercados mundiais reduziram um pouco o nervosismo, mas não reverteram as tendências. No Brasil, o BC anunciou três leilões consecutivos de títulos cambiais para matar a sede do mercado por proteção contra as oscilações da moeda norte-americana.
A atuação conseguiu reduzir um pouco o nervosismo e a moeda recuou o ritmo de alta. Com isso, o dólar comercial encerrou a manhã com valorização de 0,83%, cotado a R$ 2,785 na venda e a R$ 2,782 na compra.
Bovespa despenca 6%
A Bolsa de Valores de São Paulo acompanhou a diminuição das perdas nos mercados acionários internacionais e mantém agora queda de 1,891%. No pior momento, chegou a afundar mais de 6%.
Mercados internacionais
Nos Estados Unidos, a Nasdaq operava há pouco com perdas de 3,61%. A Bolsa de Nova York tinha baixa de 1,91% no índice Dow Jones. As principais Bolsas européias terminaram a sexta em queda, porém menos acentuada do que no início dos negócios. A Bolsa de Londres caiu 2,18% e a de Paris, 2,28%.
O presidente George W. Bush, em pronunciamento feito ontem, exigiu do Taleban a entrega imediata dos líderes do grupo de Bin Laden, a libertação de estrangeiros presos e o fechamento das bases terroristas no Afeganistão.
O Taleban afirmou hoje que não entregará o terrorista Bin Laden sem provas de seu envolvimento nos atentados, e que os muçulmanos têm a obrigação de responder com uma guerra santa a um eventual ataque.
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