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21/09/2001
-
19h37
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A crise internacional da aviação já começa a reduzir o nível de emprego do setor aéreo nacional. A Continental anunciou hoje o fechamento da base operacional de Belo Horizonte (MG) e a demissão de 30 funcionários. A Varig já havia comunicado ontem a demissão de 1.750 funcionários.
A redução da força de trabalho no setor aéreo será ainda maior na próxima semana, quando a American detalhar o plano de corte de funcionários no Brasil. United, Alitalia e Iberia já começaram a negociar com o Sindicato Nacional dos Aeroviários medidas de redução de pessoal e custos com mão-de-obra.
Nos Estados Unidos, as principais companhias aéreas do mundo anunciaram a intenção de demitir mais de 100 mil funcionários e reduzir em 20% a frequência de vôos.
Para compensar os prejuízos do setor, o governo norte-americano vai liberar para a aviação um pacote emergencial de US$ 15 bilhões -entre assistência direta e financiamento- para as companhias e a indústria do setor. No Brasil, os empresários se reúnem na segunda-feira para pedir a contribuição no governo na solução dos impactos da crise na aviação nacional.
"As companhias vão fazer demissões no mundo todo. O problema é que os maiores sacrifícios serão feitos pelos funcionários de outros países, como o Brasil, que trabalham longe das sedes das companhias", disse a presidente do sindicato, Selma Balbino.
No caso da United, as demissões atingirão 65 pessoas, ou seja, 52% dos 125 funcionários da empresa no Brasil. Para evitar as demissões, a United propôs ao sindicato a concessão de licença não-remunerada aos trabalhadores.
Já Continental, Iberia e Alitalia querem reduzir a jornada de trabalho dos funcionários brasileiros e fazer um corte proporcional de salário.
O sindicato não concorda com as propostas, mas levará as idéias para discussão entre os trabalhadores de cada companhia.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Continental fecha base aérea de BH e demite funcionários
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A crise internacional da aviação já começa a reduzir o nível de emprego do setor aéreo nacional. A Continental anunciou hoje o fechamento da base operacional de Belo Horizonte (MG) e a demissão de 30 funcionários. A Varig já havia comunicado ontem a demissão de 1.750 funcionários.
A redução da força de trabalho no setor aéreo será ainda maior na próxima semana, quando a American detalhar o plano de corte de funcionários no Brasil. United, Alitalia e Iberia já começaram a negociar com o Sindicato Nacional dos Aeroviários medidas de redução de pessoal e custos com mão-de-obra.
Nos Estados Unidos, as principais companhias aéreas do mundo anunciaram a intenção de demitir mais de 100 mil funcionários e reduzir em 20% a frequência de vôos.
Para compensar os prejuízos do setor, o governo norte-americano vai liberar para a aviação um pacote emergencial de US$ 15 bilhões -entre assistência direta e financiamento- para as companhias e a indústria do setor. No Brasil, os empresários se reúnem na segunda-feira para pedir a contribuição no governo na solução dos impactos da crise na aviação nacional.
"As companhias vão fazer demissões no mundo todo. O problema é que os maiores sacrifícios serão feitos pelos funcionários de outros países, como o Brasil, que trabalham longe das sedes das companhias", disse a presidente do sindicato, Selma Balbino.
No caso da United, as demissões atingirão 65 pessoas, ou seja, 52% dos 125 funcionários da empresa no Brasil. Para evitar as demissões, a United propôs ao sindicato a concessão de licença não-remunerada aos trabalhadores.
Já Continental, Iberia e Alitalia querem reduzir a jornada de trabalho dos funcionários brasileiros e fazer um corte proporcional de salário.
O sindicato não concorda com as propostas, mas levará as idéias para discussão entre os trabalhadores de cada companhia.
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