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24/09/2001
-
17h05
da Folha Online
O Banco Central conseguiu hoje vencer a queda-de-braço que disputava desde a sexta-feira com o mercado. O dólar comercial despencou 4,02% nesta segunda e retornou ao patamar de R$ 2,717 para compra e R$ 2,721 para venda. Foi a maior queda do ano. Na sexta, o dólar havia subido 2,64% e terminado a R$ 2,835, novo recorde histórico.
Após o fracasso de seis leilões na sexta, o BC voltou hoje a realizar dois leilões-relâmpagos de títulos cambiais no valor total de R$ 1 bilhão. Teve, no entanto, de aceitar pagar juros altos para vender os papéis. Anunciou também que tem mais R$ 10 bilhões em "munição" de papéis cambiais para leiloar a qualquer momento e acabar com a sede do mercado por correção cambial.
Compulsório
Na sexta-feira, o BC "ressuscitou" o recolhimento compulsório dos depósitos a prazo nos bancos. Em outras palavras, tirou de circulação cerca de R$ 10 bilhões que poderiam ser utilizados para especular em cima do câmbio.
Reunião ministerial
A alta do dólar também entrou na pauta do presidente Fernando Henrique Cardoso. No final desta tarde no Palácio do Planalto, ele faz reunião de emergência com a equipe econômica. Foram chamados por FHC os ministros Pedro Malan (Fazenda), Sergio Amaral (Desenvolvimento) e Pedro Parente (Casa Civil), além do presidente do Banco Central, Armínio Fraga.
Durante esta segunda, a cotação de venda da moeda oscilou entre R$ 2,720, em queda de 4,05%, na cotação mínima de hoje, e R$ 2,802, baixa de 1,16%, na máxima.
Bovespa sobe 1,09%
A recuperação das Bolsas dos EUA hoje ajudou a Bovespa a encerrar o primeiro dia da semana com alta de 1,09%. A Nasdaq subiu hoje 5,33% e a Dow Jones, 4,47%. Embora tenha fechado positiva, a Bolsa de Valores de São Paulo não acompanhou a intensidade dos ganhos nos EUA, principalmente por causa das quedas dos papéis mais negociados no mercado acionário brasileiro, ou seja, Petrobras e Telemar.
Saiba por que o dólar sobe
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Veja a cotação do dólar durante o dia
BC vence o mercado e dólar comercial despenca 4%
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O Banco Central conseguiu hoje vencer a queda-de-braço que disputava desde a sexta-feira com o mercado. O dólar comercial despencou 4,02% nesta segunda e retornou ao patamar de R$ 2,717 para compra e R$ 2,721 para venda. Foi a maior queda do ano. Na sexta, o dólar havia subido 2,64% e terminado a R$ 2,835, novo recorde histórico.
Após o fracasso de seis leilões na sexta, o BC voltou hoje a realizar dois leilões-relâmpagos de títulos cambiais no valor total de R$ 1 bilhão. Teve, no entanto, de aceitar pagar juros altos para vender os papéis. Anunciou também que tem mais R$ 10 bilhões em "munição" de papéis cambiais para leiloar a qualquer momento e acabar com a sede do mercado por correção cambial.
Compulsório
Na sexta-feira, o BC "ressuscitou" o recolhimento compulsório dos depósitos a prazo nos bancos. Em outras palavras, tirou de circulação cerca de R$ 10 bilhões que poderiam ser utilizados para especular em cima do câmbio.
Reunião ministerial
A alta do dólar também entrou na pauta do presidente Fernando Henrique Cardoso. No final desta tarde no Palácio do Planalto, ele faz reunião de emergência com a equipe econômica. Foram chamados por FHC os ministros Pedro Malan (Fazenda), Sergio Amaral (Desenvolvimento) e Pedro Parente (Casa Civil), além do presidente do Banco Central, Armínio Fraga.
Durante esta segunda, a cotação de venda da moeda oscilou entre R$ 2,720, em queda de 4,05%, na cotação mínima de hoje, e R$ 2,802, baixa de 1,16%, na máxima.
Bovespa sobe 1,09%
A recuperação das Bolsas dos EUA hoje ajudou a Bovespa a encerrar o primeiro dia da semana com alta de 1,09%. A Nasdaq subiu hoje 5,33% e a Dow Jones, 4,47%. Embora tenha fechado positiva, a Bolsa de Valores de São Paulo não acompanhou a intensidade dos ganhos nos EUA, principalmente por causa das quedas dos papéis mais negociados no mercado acionário brasileiro, ou seja, Petrobras e Telemar.
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