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25/09/2001
-
13h52
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online, em Brasília
A Câmara de Gestão do Comércio Exterior (Gecex), o "ministério das exportações", terá como missão fazer o que o governo não conseguiu desde a desvalorização cambial de 99: aproveitar a alta do dólar para aumentar as exportações.
"O câmbio deu a competitividade. Agora, vamos destravar as exportações", disse o ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, citando o "lema" da nova câmara que está sendo criada.
Amaral não soube, no entanto, explicar qual a diferença entre a Gecex e a Camex (Câmara de Comércio Exterior), órgão que na prática já deveria ter promovido esse aumento das vendas para o exterior.
"A Gecex terá os mesmos poderes da Câmara de Gestão da Crise de Energia [ministério do apagão]. A Camex define políticas, e a nova câmara terá o poder de, por resolução, executar essas políticas", disse.
O "ministério das exportações" será criado com base em uma avaliação da Apex (Agência de Promoção da Exportação), mais um órgão do governo que deveria ter resolvido os problemas, feita com os 16 principais exportadores e com os 10 produtos mais exportados.
A Gecex vai atuar em oito setores: crédito e financiamento, desoneração das exportações, reavaliação de normas, custos e logística, burocracia, promoção de exportações, agregação de valor e turismo.
Segundo Amaral, pouca coisa está definida no formato da nova câmara. Ela terá os mesmos poderes da câmara de energia, e as medidas devem ser implementadas em no máximo quatro meses.
"O câmbio é uma grande oportunidade para um salto nas exportações, e esse salto virá", disse Amaral.
"Ministério das exportações" terá 4 meses para deslanchar setor
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da Folha Online, em Brasília
A Câmara de Gestão do Comércio Exterior (Gecex), o "ministério das exportações", terá como missão fazer o que o governo não conseguiu desde a desvalorização cambial de 99: aproveitar a alta do dólar para aumentar as exportações.
"O câmbio deu a competitividade. Agora, vamos destravar as exportações", disse o ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, citando o "lema" da nova câmara que está sendo criada.
Amaral não soube, no entanto, explicar qual a diferença entre a Gecex e a Camex (Câmara de Comércio Exterior), órgão que na prática já deveria ter promovido esse aumento das vendas para o exterior.
"A Gecex terá os mesmos poderes da Câmara de Gestão da Crise de Energia [ministério do apagão]. A Camex define políticas, e a nova câmara terá o poder de, por resolução, executar essas políticas", disse.
O "ministério das exportações" será criado com base em uma avaliação da Apex (Agência de Promoção da Exportação), mais um órgão do governo que deveria ter resolvido os problemas, feita com os 16 principais exportadores e com os 10 produtos mais exportados.
A Gecex vai atuar em oito setores: crédito e financiamento, desoneração das exportações, reavaliação de normas, custos e logística, burocracia, promoção de exportações, agregação de valor e turismo.
Segundo Amaral, pouca coisa está definida no formato da nova câmara. Ela terá os mesmos poderes da câmara de energia, e as medidas devem ser implementadas em no máximo quatro meses.
"O câmbio é uma grande oportunidade para um salto nas exportações, e esse salto virá", disse Amaral.
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