Publicidade
Publicidade
26/09/2001
-
08h40
JOSÉLIA AGUIAR
da Folha de S.Paulo
Para os fabricantes de água mineral, um eventual conflito no Oriente Médio pode contribuir para abrir o mercado dos EUA para o produto nacional. "Depois dos ataques, a primeira coisa que acabou nos supermercados americanos foi água mineral", diz Carlos Alberto Lancia, presidente da Abinam, a associação que reúne as indústrias do setor.
Os fabricantes brasileiros se preparavam para investir neste ano no mercado do Oriente Médio, grande importador mundial, assim como os EUA. Por causa dos ataques do último dia 11 e da tensão naquela região, Lancia afirma que os planos devem ser adiados. A presença no mercado norte-americano pode crescer cerca de 30%, prevê Lancia.
Menos de 1% da produção de água mineral do país é vendido lá fora. O setor de água mineral, que cresce sem parar há cinco anos, quer vender ao menos 10% daqui a três anos.
A água mineral brasileira quer conquistar mercado por meio de um consórcio que já reúne 42 fabricantes de pequeno e médio porte _tamanho da maioria das empresas do setor no país. Lancia afirma que o país precisa se valer de sua condição privilegiada _detém 15% das reservas mundiais de água doce, 30% disso de água mineral.
A Abia (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos) teme que o Brasil perca sua participação no mercado do Oriente.
"Há cerca de um ano reconquistamos nossa posição perdida para os europeus e israelenses. Não vejo razão para desistir desse mercado e deixá-lo para os concorrentes, pois perderíamos espaço por lá", diz Denis Ribeiro, economista da entidade.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Fabricante de água adia desembarque no Oriente Médio
Publicidade
da Folha de S.Paulo
Para os fabricantes de água mineral, um eventual conflito no Oriente Médio pode contribuir para abrir o mercado dos EUA para o produto nacional. "Depois dos ataques, a primeira coisa que acabou nos supermercados americanos foi água mineral", diz Carlos Alberto Lancia, presidente da Abinam, a associação que reúne as indústrias do setor.
Os fabricantes brasileiros se preparavam para investir neste ano no mercado do Oriente Médio, grande importador mundial, assim como os EUA. Por causa dos ataques do último dia 11 e da tensão naquela região, Lancia afirma que os planos devem ser adiados. A presença no mercado norte-americano pode crescer cerca de 30%, prevê Lancia.
Menos de 1% da produção de água mineral do país é vendido lá fora. O setor de água mineral, que cresce sem parar há cinco anos, quer vender ao menos 10% daqui a três anos.
A água mineral brasileira quer conquistar mercado por meio de um consórcio que já reúne 42 fabricantes de pequeno e médio porte _tamanho da maioria das empresas do setor no país. Lancia afirma que o país precisa se valer de sua condição privilegiada _detém 15% das reservas mundiais de água doce, 30% disso de água mineral.
A Abia (Associação Brasileira da Indústria de Alimentos) teme que o Brasil perca sua participação no mercado do Oriente.
"Há cerca de um ano reconquistamos nossa posição perdida para os europeus e israelenses. Não vejo razão para desistir desse mercado e deixá-lo para os concorrentes, pois perderíamos espaço por lá", diz Denis Ribeiro, economista da entidade.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice