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27/09/2001
-
08h28
da Folha de S.Paulo
Alan Greenspan, presidente do Fed, e Robert Rubin, ex-secretário do Tesouro dos EUA, afirmaram ser contra as propostas do Partido Republicano (o mesmo do presidente George W. Bush) para ajudar a economia do país a se recuperar dos efeitos dos atentados terroristas do dia 11.
A idéia dos republicanos era impulsionar a retomada econômica cortando impostos sobre ganhos no mercado de capitais e sobre o lucro das empresas do país.
Para Greenspan e Rubin, porém, esses incentivos fiscais não seriam suficientes para uma melhora rápida da economia e poderiam prejudicar ainda mais o mercado. Depois dessas declarações, alguns senadores republicanos do Comitê de Finanças do Senado afirmaram que a possibilidade de as propostas se tornarem lei ficaram mais remotas.
O presidente do Fed e o ex-secretário alertaram que qualquer redução de impostos deve ser temporária. Caso contrário, a saúde fiscal de longo prazo dos EUA poderia ficar comprometida, prejudicando mais o mercado.
A proposta dos cortes de impostos surgiu logo após os ataques terroristas que atingiram Nova York e Washington. Os republicanos levantaram a possibilidade de resgatar a economia com essa medida, seguindo os passos de Bush, que cortou os impostos do país após sua posse, em janeiro.
A Casa Branca, entretanto, não concorda com o corte de impostos sobre ganhos no mercado de capitais, apenas com a redução nos impostos sobre o lucro das corporações do país.
O fato de ser republicano não impediu que Greenspan afirmasse ser contrário às propostas de seu partido e aconselhar o Congresso a não adotá-las.
Apesar de concordar com Greenspan, Rubin, que é ligado ao Partido Democrata (oposição), se tornou um dos mais ativos articuladores democratas depois dos atentados.
Durante a administração de Bill Clinton, Rubin foi assessor direto do presidente para assuntos econômicos e, depois, secretário do Tesouro. Essa foi a terceira reunião da qual ele participou no Congresso desde os ataques. O atual secretário do Tesouro, Paul O'Neill, não compareceu.
Greenspan reafirmou sua posição favorável à extinção dos impostos sobre ganhos de capitais, mas disse que, agora, essa não seria a melhor solução para os problemas de curto prazo do país. Rubin, que é contra o fim desses tributos, concordou com o presidente do Fed sobre o assunto.
Uma das alternativas, discutidas durante a reunião realizada terça-feira, seria uma restituição de impostos.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Greenspan rejeita novo corte de impostos
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Alan Greenspan, presidente do Fed, e Robert Rubin, ex-secretário do Tesouro dos EUA, afirmaram ser contra as propostas do Partido Republicano (o mesmo do presidente George W. Bush) para ajudar a economia do país a se recuperar dos efeitos dos atentados terroristas do dia 11.
A idéia dos republicanos era impulsionar a retomada econômica cortando impostos sobre ganhos no mercado de capitais e sobre o lucro das empresas do país.
Para Greenspan e Rubin, porém, esses incentivos fiscais não seriam suficientes para uma melhora rápida da economia e poderiam prejudicar ainda mais o mercado. Depois dessas declarações, alguns senadores republicanos do Comitê de Finanças do Senado afirmaram que a possibilidade de as propostas se tornarem lei ficaram mais remotas.
O presidente do Fed e o ex-secretário alertaram que qualquer redução de impostos deve ser temporária. Caso contrário, a saúde fiscal de longo prazo dos EUA poderia ficar comprometida, prejudicando mais o mercado.
A proposta dos cortes de impostos surgiu logo após os ataques terroristas que atingiram Nova York e Washington. Os republicanos levantaram a possibilidade de resgatar a economia com essa medida, seguindo os passos de Bush, que cortou os impostos do país após sua posse, em janeiro.
A Casa Branca, entretanto, não concorda com o corte de impostos sobre ganhos no mercado de capitais, apenas com a redução nos impostos sobre o lucro das corporações do país.
O fato de ser republicano não impediu que Greenspan afirmasse ser contrário às propostas de seu partido e aconselhar o Congresso a não adotá-las.
Apesar de concordar com Greenspan, Rubin, que é ligado ao Partido Democrata (oposição), se tornou um dos mais ativos articuladores democratas depois dos atentados.
Durante a administração de Bill Clinton, Rubin foi assessor direto do presidente para assuntos econômicos e, depois, secretário do Tesouro. Essa foi a terceira reunião da qual ele participou no Congresso desde os ataques. O atual secretário do Tesouro, Paul O'Neill, não compareceu.
Greenspan reafirmou sua posição favorável à extinção dos impostos sobre ganhos de capitais, mas disse que, agora, essa não seria a melhor solução para os problemas de curto prazo do país. Rubin, que é contra o fim desses tributos, concordou com o presidente do Fed sobre o assunto.
Uma das alternativas, discutidas durante a reunião realizada terça-feira, seria uma restituição de impostos.
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