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27/09/2001 - 10h16

Indicadores confirmam tendência de menor demanda, diz BC

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SANDRA MANFRINI
da Folha Online, em Brasília

Os indicadores analisados pelo Copom (Comitê de Política Monetária) em sua reunião da semana passada confirmam a tendência de desaquecimento da demanda.

Segundo a ata da última reunião do comitê, que manteve os juros em 19% ao ano, o desaquecimento é resultado do conjunto de choques que atingiu a economia brasileira.

''A queda da demanda pode ser explicada pela piora do cenário externo, pelos reflexos nas expectativas da crise energética e pela postura restritiva adotada pela política monetária'', diz o documento.

Ainda assim, o Copom tem expectativa de que o PIB (Produto Interno Bruto) cresça ''moderadamente'' no ano. A análise do BC é de que o balanço entre oferta e demanda agregada vem exercendo uma pressão de baixa sobre a inflação.

Apesar dessa pressão de queda sobre a inflação, decorrente do menor nível de atividade econômica, a taxa de câmbio continua pressionada.

A ata do Copom destaca ainda que, no cenário internacional, as expectativas continuam adversas, especialmente em relação à recuperação da economia americana, que já vinha sendo postergada. Com os ataques terroristas do dia 11 de setembro, é maior a probabilidade de que a recuperação seja adiada para meados do próximo ano.

O Copom avaliou ainda que o saldo da balança comercial deverá aumentar, em função da retração da demanda agregada no Brasil e da depreciação do real, além da retomada do crescimento da economia mundial na segunda metade do ano que vem. Isso, segundo o BC, deverá aprofundar a redução do déficit em transações correntes e melhorar a qualidade do financiamento externo do país.

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