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27/09/2001
-
12h31
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O impacto dos atentados terroristas ocorridos nos Estados Unidos sobre o comércio externo e economia internacional deve agravar ainda mais o quadro de desemprego nacional. Essa é a avaliação dos técnicos da Fundação Seade e Dieese, que mensalmente realizam uma pesquisa de emprego e desemprego na região metropolitana de São Paulo.
"O cenário de emprego já estava bastante desfavorável com a conjunção da crise de energia, alta do dólar, do juros e desaceleração da economia mundial. Os efeitos dos atentados acabaram piorando ainda mais a situação", disse o diretor-técnico do Dieese, Sérgio Mendonça.
Em agosto, pela primeira vez no ano, a taxa de desemprego na região refletiu os efeitos negativos da economia. A taxa de desemprego passou de 17,3% em julho para 17,7% em agosto.
A elevação de 2,3% na taxa de desemprego de agosto é "atípica"' para o mês. "Com exceção de 1997, a taxa de desemprego de agosto sempre caiu ou ficou igual ao mês anterior", disse Mendonça.
Outro comportamento fora do comum para agosto foi a estabilidade da taxa de 17,7% em relação ao mesmo mês de 2000. Segundo os técnicos da Fundação Seade/Dieese, faz um ano e meio que as taxas de desemprego ficam inferiores aos índices do ano anterior.
"Em agosto, pela primeira vez nesse período, a taxa de agosto de 2001 empatou com o desemprego de 2000", afirmou Mendonça.
Nos últimos 12 meses, o contingenge de desempregados recebeu um acréscimo de 29 pessoas, resultado da entrada de 161 mil pessoas na força de trabalho, o que superou a eração de 132 mil ocupações.
Segundo Mendonça, o cenário de emprego ficará positivo se as taxas de desemprego ficarem estáveis às medidas no ano passado. Mas para isso acontecer, será necessário que a taxa de desemprego caia, pois o índice de setembro de 2000 foi de 17,3%.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Terrorismo vai agravar desemprego em SP, prevê Dieese
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da Folha Online
O impacto dos atentados terroristas ocorridos nos Estados Unidos sobre o comércio externo e economia internacional deve agravar ainda mais o quadro de desemprego nacional. Essa é a avaliação dos técnicos da Fundação Seade e Dieese, que mensalmente realizam uma pesquisa de emprego e desemprego na região metropolitana de São Paulo.
"O cenário de emprego já estava bastante desfavorável com a conjunção da crise de energia, alta do dólar, do juros e desaceleração da economia mundial. Os efeitos dos atentados acabaram piorando ainda mais a situação", disse o diretor-técnico do Dieese, Sérgio Mendonça.
Em agosto, pela primeira vez no ano, a taxa de desemprego na região refletiu os efeitos negativos da economia. A taxa de desemprego passou de 17,3% em julho para 17,7% em agosto.
A elevação de 2,3% na taxa de desemprego de agosto é "atípica"' para o mês. "Com exceção de 1997, a taxa de desemprego de agosto sempre caiu ou ficou igual ao mês anterior", disse Mendonça.
Outro comportamento fora do comum para agosto foi a estabilidade da taxa de 17,7% em relação ao mesmo mês de 2000. Segundo os técnicos da Fundação Seade/Dieese, faz um ano e meio que as taxas de desemprego ficam inferiores aos índices do ano anterior.
"Em agosto, pela primeira vez nesse período, a taxa de agosto de 2001 empatou com o desemprego de 2000", afirmou Mendonça.
Nos últimos 12 meses, o contingenge de desempregados recebeu um acréscimo de 29 pessoas, resultado da entrada de 161 mil pessoas na força de trabalho, o que superou a eração de 132 mil ocupações.
Segundo Mendonça, o cenário de emprego ficará positivo se as taxas de desemprego ficarem estáveis às medidas no ano passado. Mas para isso acontecer, será necessário que a taxa de desemprego caia, pois o índice de setembro de 2000 foi de 17,3%.
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