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29/09/2001
-
10h09
FABRICIO VIEIRA
da Folha de S.Paulo
Pelo terceiro mês consecutivo, o investidor que apostou no dólar foi o que mais ganhou. Os que continuaram na Bolsa novamente amargaram prejuízos.
As novas medidas tomadas pelo governo nos últimos dias para diminuir a pressão no câmbio não foram suficientes para deixar o dólar no vermelho. Em setembro, o dólar acumulou alta de 4,01%.
Se os investidores já estavam desanimados com o mercado acionário, os últimos números devem piorar ainda mais as expectativas: em setembro, uma carteira teórica igual ao Ibovespa -índice que acompanha as 57 principais ações da Bolsa- despencou 17,17%.
Após os atentados terroristas nos EUA, no último dia 11, o mercado intensificou o movimento (que já é persistente há alguns meses) de dólar em trajetória de alta e ações em queda.
No ano, o dólar tem sido a melhor aposta. Apenas em junho a moeda dos EUA fechou um mês com perdas em relação ao real. O investidor que vendeu ontem dólares comprados no fim de 2000 embolsou lucro de 36,85%.
Nos últimos meses, o ouro tem chamado a atenção. Somente em setembro, a alta do metal na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) foi de 13,50%.
Para os investidores mais conservadores, o segmento de renda fixa garantiu ganhos modestos. O CDB (Certificado de Depósito Bancário) prefixado para grandes investidores rendeu bruto, na média, 1,63%. Já uma aplicação que acompanha o DI (que considera os juros interbancários) rendeu, em média, 1,39%. Na caderneta de poupança, os recursos cresceram 0,66%.
Ouro e dólar rendem mais em setembro
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da Folha de S.Paulo
Pelo terceiro mês consecutivo, o investidor que apostou no dólar foi o que mais ganhou. Os que continuaram na Bolsa novamente amargaram prejuízos.
As novas medidas tomadas pelo governo nos últimos dias para diminuir a pressão no câmbio não foram suficientes para deixar o dólar no vermelho. Em setembro, o dólar acumulou alta de 4,01%.
Se os investidores já estavam desanimados com o mercado acionário, os últimos números devem piorar ainda mais as expectativas: em setembro, uma carteira teórica igual ao Ibovespa -índice que acompanha as 57 principais ações da Bolsa- despencou 17,17%.
Após os atentados terroristas nos EUA, no último dia 11, o mercado intensificou o movimento (que já é persistente há alguns meses) de dólar em trajetória de alta e ações em queda.
No ano, o dólar tem sido a melhor aposta. Apenas em junho a moeda dos EUA fechou um mês com perdas em relação ao real. O investidor que vendeu ontem dólares comprados no fim de 2000 embolsou lucro de 36,85%.
Nos últimos meses, o ouro tem chamado a atenção. Somente em setembro, a alta do metal na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) foi de 13,50%.
Para os investidores mais conservadores, o segmento de renda fixa garantiu ganhos modestos. O CDB (Certificado de Depósito Bancário) prefixado para grandes investidores rendeu bruto, na média, 1,63%. Já uma aplicação que acompanha o DI (que considera os juros interbancários) rendeu, em média, 1,39%. Na caderneta de poupança, os recursos cresceram 0,66%.
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