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01/10/2001
-
08h56
da Reuters
O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, disse em um artigo publicado no Wall Street Journal Europa desta segunda-feira que os países do G-20 (o G-7, mais países em desenvolvimento) devem criar uma força-tarefa para combater a lavagem de dinheiro.
''O que é necessário é uma meta simples a ser perseguida por um grupo de nações significativas, talvez o G-20. A meta deve ser eliminar os locais onde o dinheiro sujo pode se esconder'', escreveu.
Para Fraga, a força-tarefa devia seguir os moldes da que foi criada pelo G-7 (grupo que reúne as sete nações mais industrializadas do mundo) em 1989.
Segundo o presidente do BC, os bancos deveriam insistir para ter um conhecimento detalhado sobre quem é o dono dos investimentos.
As autoridades deveriam assegurar que ''todo o dinheiro investido em letras do Tesouro, certificados de depósitos bancários, ações e todo tipo de instrumentos financeiros ... pertencem a alguém que se saiba que jogue limpo''.
''As ações coordenadas sobre lavagem de dinheiro também devem compreender drogas e tráfico de armas, evasão de impostos e corrupção'', disse Fraga. ''Direta e indiretamente essas atividades custam mais vidas que os atentados de 11 de setembro.''
Fraga afirmou que os Estados Unidos e a zona do euro devem retirar as notas de bancos de alto valor. ''Não existe razão, atualmente, para emitir notas de US$ 100, e a União Européia pode fazer sua parte para reconsiderar as emissões futuras de notas bancárias de alta denominação'', concluiu.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Fraga diz que G-20 deve criar força-tarefa contra dinheiro sujo
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O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, disse em um artigo publicado no Wall Street Journal Europa desta segunda-feira que os países do G-20 (o G-7, mais países em desenvolvimento) devem criar uma força-tarefa para combater a lavagem de dinheiro.
''O que é necessário é uma meta simples a ser perseguida por um grupo de nações significativas, talvez o G-20. A meta deve ser eliminar os locais onde o dinheiro sujo pode se esconder'', escreveu.
Para Fraga, a força-tarefa devia seguir os moldes da que foi criada pelo G-7 (grupo que reúne as sete nações mais industrializadas do mundo) em 1989.
Segundo o presidente do BC, os bancos deveriam insistir para ter um conhecimento detalhado sobre quem é o dono dos investimentos.
As autoridades deveriam assegurar que ''todo o dinheiro investido em letras do Tesouro, certificados de depósitos bancários, ações e todo tipo de instrumentos financeiros ... pertencem a alguém que se saiba que jogue limpo''.
''As ações coordenadas sobre lavagem de dinheiro também devem compreender drogas e tráfico de armas, evasão de impostos e corrupção'', disse Fraga. ''Direta e indiretamente essas atividades custam mais vidas que os atentados de 11 de setembro.''
Fraga afirmou que os Estados Unidos e a zona do euro devem retirar as notas de bancos de alto valor. ''Não existe razão, atualmente, para emitir notas de US$ 100, e a União Européia pode fazer sua parte para reconsiderar as emissões futuras de notas bancárias de alta denominação'', concluiu.
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