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01/10/2001
-
14h58
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
As companhias aéreas vão dividir com os passageiros o pagamento dos novos custos de segurança dos vôos. A partir de hoje, as empresas passam a cobrar uma sobretaxa de risco de guerra e sequestro de cada um dos passageiros. A sobretaxa foi fixada em R$ 14 para os trechos domésticos, e em US$ 5, para as viagens internacionais.
A nova cobrança é uma espécie de rateio dos novos custos do seguro de guerra e das medidas de segurança que terão de ser adotadas nos aeroportos em virtude dos atentados terroristas ocorridos nos Estados Unidos.
No caso do seguro de guerra e sequestro, as seguradoras reduziram a cobertura máxima do prêmio para até US$ 50 milhões, sem no entanto diminuir o custo das apólices. O valor da cobertura variava antes de acordo com a companhia e destino. No caso da Varig e TAM, a cobertura do seguro era de US$ 1,5 bilhão.
A mesma sobretaxa também está sendo cobrada pelas companhias estrangeiras. A Lufthansa, por exemplo, passa a cobrar US$ 8 por passageiro por trecho voado.
Levantamento feito pelos Snea (Sindicato Nacional da Empresas Aeroportuárias) revelou que as companhias aéreas terão um custo adicional de R$ 200 milhões por ano para adotar as novas medidas de segurança nos vôos e aeroportos. Nas grandes empresas, como TAM e Varig, o custo adicional será de US$ 550 mil por mês. Para as companhias menores, o custo mensal será de US$ 250 mil.
Entre as novas medidas de segurança está a utilização do raio-x nas bagagens em todas as bagagens, inclusive aquelas que são despachadas no check-in. Hoje, apenas a bagagem de mão passa pelo raio-x. As empresas também terão de investir em treinamento e cursos de segurança para os funcionários.
Outra mudança é o fim do check-in remoto. A partir de agora, o check-in só poderá ser feito no aeroporto. Exemplo disso são os passageiros que faziam check-in em Jacarepaguá (RJ), por exemplo, para embarcar no Galeão. Agora, esses passageiros terão de fazer o check-in no Galeão.
Também será obrigatória a identificação de todas as bagagens, inclusive as de mão. Antes, apenas as bagagens de mão acima de cinco quilos precisavam ser identificadas.
As companhias aéreas também vão exigir a partir de agora a identificação do passageiro com RG e foto no check-in e portão de embarque. Antes, a identificação acontecia apenas no check-in.
Acompanhe a situação dos aeroportos dos EUA
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Companhias aéreas vão cobrar taxa de guerra de passageiros
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As companhias aéreas vão dividir com os passageiros o pagamento dos novos custos de segurança dos vôos. A partir de hoje, as empresas passam a cobrar uma sobretaxa de risco de guerra e sequestro de cada um dos passageiros. A sobretaxa foi fixada em R$ 14 para os trechos domésticos, e em US$ 5, para as viagens internacionais.
A nova cobrança é uma espécie de rateio dos novos custos do seguro de guerra e das medidas de segurança que terão de ser adotadas nos aeroportos em virtude dos atentados terroristas ocorridos nos Estados Unidos.
No caso do seguro de guerra e sequestro, as seguradoras reduziram a cobertura máxima do prêmio para até US$ 50 milhões, sem no entanto diminuir o custo das apólices. O valor da cobertura variava antes de acordo com a companhia e destino. No caso da Varig e TAM, a cobertura do seguro era de US$ 1,5 bilhão.
A mesma sobretaxa também está sendo cobrada pelas companhias estrangeiras. A Lufthansa, por exemplo, passa a cobrar US$ 8 por passageiro por trecho voado.
Levantamento feito pelos Snea (Sindicato Nacional da Empresas Aeroportuárias) revelou que as companhias aéreas terão um custo adicional de R$ 200 milhões por ano para adotar as novas medidas de segurança nos vôos e aeroportos. Nas grandes empresas, como TAM e Varig, o custo adicional será de US$ 550 mil por mês. Para as companhias menores, o custo mensal será de US$ 250 mil.
Entre as novas medidas de segurança está a utilização do raio-x nas bagagens em todas as bagagens, inclusive aquelas que são despachadas no check-in. Hoje, apenas a bagagem de mão passa pelo raio-x. As empresas também terão de investir em treinamento e cursos de segurança para os funcionários.
Outra mudança é o fim do check-in remoto. A partir de agora, o check-in só poderá ser feito no aeroporto. Exemplo disso são os passageiros que faziam check-in em Jacarepaguá (RJ), por exemplo, para embarcar no Galeão. Agora, esses passageiros terão de fazer o check-in no Galeão.
Também será obrigatória a identificação de todas as bagagens, inclusive as de mão. Antes, apenas as bagagens de mão acima de cinco quilos precisavam ser identificadas.
As companhias aéreas também vão exigir a partir de agora a identificação do passageiro com RG e foto no check-in e portão de embarque. Antes, a identificação acontecia apenas no check-in.
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