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01/10/2001 - 19h01

Repasse de 4,08% para combustíveis deve ser integral

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EDUARDO CUCOLO
da Folha Online, em Brasília

O reajuste no preço dos combustíveis deve ficar mesmo em 4,08% nas refinarias. Segundo técnicos do governo, como o impacto desse reajuste na inflação será de aproximadamente 0,1 ponto percentual, esse percentual deverá ser mantido.

O governo anunciou hoje o aumento no preço da gasolina, do óleo diesel e do gás de cozinha, que para o consumidor final será de 3,3% (gasolina e diesel) e de 2,5% (gás de cozinha). Os reajustes entram em vigor na próxima sexta-feira, dia 5.

A decisão final sobre os preços será tomada na quarta-feira pelo Ministério da Fazenda, que poderia reduzir o percentual divulgado pelo Ministério das Minas e Energia.

Se for aplicado esse teto de 4,08%, o aumento da gasolina acumulado no ano chegará a 8,6%. No ano passado, o reajuste acumulado foi de 36%.

O percentual de aumento nas refinarias é resultado da aplicação de uma fórmula criada pelo governo em novembro de 2000 para ajustar trimestralmente o preço dos combustíveis. A fórmula leva em conta médias de cotação do barril de petróleo e do dólar.

Não há, no entanto, obrigatoriedade de que o índice de aumento apurado seja integralmente repassado aos preços. A exigência só vale para a gasolina no caso de redução de preços.

Em abril deste ano, quando o governo aplicou a fórmula pela primeira vez, houve redução de 5,51% nas refinarias. Na segunda vez, em julho, a alta foi de 10,42%.

Uma semana após o atentado terrorista nos Estados Unidos, o governo chegou a prever aumento em torno de 5% na refinaria. Essa hipótese levava em conta a alta do barril do petróleo por causa de uma eventual reação norte-americana. O preço do petróleo, no entanto, baixou.

A expectativa é que a partir de 2002 os preços dos combustíveis estejam liberados. Isso dependerá, no entanto, da aprovação de uma proposta de emenda constitucional que criará uma contribuição específica sobre os preços dos combustíveis.
 

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