Publicidade
Publicidade
02/10/2001
-
16h30
SÉRGIO RIPARDO
da Folha Online
Os juros nos EUA devem fechar 2001 em 2% ao ano. O Fed (Federal Reserve) deve realizar mais dois cortes nas últimas reuniões do ano, marcadas para 6 de novembro e 11 de dezembro.
A avaliação é do economista Luiz Rabi, do BicBanco. Ele explica que novas reduções dos juros são sinalizadas pelo comunicado divulgado hoje pelo presidente do BC americano, Alan Greenspan, que cortou a taxa em 0,5 ponto percentual para 2,5% ao ano.
"O Fed admitiu uma desaquecimento maior no curto prazo. Novos cortes serão necessários para reativar a economia norte-americana", afirma Rabi.
Ele diz que o corte de 0,50 está em sintonia com a previsão da maioria dos analistas.
"O texto de explicação do Fed foi mais importante para o mercado", afirma.
Segundo Rabi, a principal reação ao anúncio do corte de juros foi a alta do euro em relação ao dólar.
Sobre a queda das Bolsas de NY e do Brasil, Rabi diz que já vinham caindo.
Quanto ao aumento do dólar, ele lembra que outubro deixa o câmbio bastante pressionando, devido ao fato de que o mês concentra o vencimento de parte da dívida externa, juros e amortizações, tanto do setor público como privado.
"A saída de divisas é forte neste mês. Isso empurra o dólar para cima."
Além desse fator, Rabi cita que as eleições parlamentares na Argentina, no próximo dia 14, representam outro foco de incertezas, uma vez que, após o pleito, espera-se mudanças na política econômica.
"A Bovespa está caindo hoje por causa da Argentina, refletindo o aumento do risco-país. O Merval está em queda de 4,5%."
Outro fator de instabilidade é a questão militar entre EUA e Taleban.
"Espera-se um ataque até a próxima semana. Não se sabe ainda se outros países do Oriente Médio, como o Irã, se envolverão no conflito, comprometendo o abastecimento de petróleo."
EUA devem fechar ano com juro de 2%, diz economista
Publicidade
da Folha Online
Os juros nos EUA devem fechar 2001 em 2% ao ano. O Fed (Federal Reserve) deve realizar mais dois cortes nas últimas reuniões do ano, marcadas para 6 de novembro e 11 de dezembro.
A avaliação é do economista Luiz Rabi, do BicBanco. Ele explica que novas reduções dos juros são sinalizadas pelo comunicado divulgado hoje pelo presidente do BC americano, Alan Greenspan, que cortou a taxa em 0,5 ponto percentual para 2,5% ao ano.
"O Fed admitiu uma desaquecimento maior no curto prazo. Novos cortes serão necessários para reativar a economia norte-americana", afirma Rabi.
Ele diz que o corte de 0,50 está em sintonia com a previsão da maioria dos analistas.
"O texto de explicação do Fed foi mais importante para o mercado", afirma.
Segundo Rabi, a principal reação ao anúncio do corte de juros foi a alta do euro em relação ao dólar.
Sobre a queda das Bolsas de NY e do Brasil, Rabi diz que já vinham caindo.
Quanto ao aumento do dólar, ele lembra que outubro deixa o câmbio bastante pressionando, devido ao fato de que o mês concentra o vencimento de parte da dívida externa, juros e amortizações, tanto do setor público como privado.
"A saída de divisas é forte neste mês. Isso empurra o dólar para cima."
Além desse fator, Rabi cita que as eleições parlamentares na Argentina, no próximo dia 14, representam outro foco de incertezas, uma vez que, após o pleito, espera-se mudanças na política econômica.
"A Bovespa está caindo hoje por causa da Argentina, refletindo o aumento do risco-país. O Merval está em queda de 4,5%."
Outro fator de instabilidade é a questão militar entre EUA e Taleban.
"Espera-se um ataque até a próxima semana. Não se sabe ainda se outros países do Oriente Médio, como o Irã, se envolverão no conflito, comprometendo o abastecimento de petróleo."
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice