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02/10/2001
-
17h01
da Folha Online
Pelo segundo dia consecutivo, o dólar comercial fechou em alta. O BC manteve o sangue frio e assistiu a nova alta do dólar sem leiloar títulos públicos indexados ao dólar. A medida se mostrou eficaz, nos últimos dias, para secar o apetite do mercado por proteção cambial.
A moeda norte-americana subiu 1,12% e terminou vendida a R$ 2,708 e comprada a R$ 2,706. O dólar paralelo fechou em alta de 0,35%, cotado a R$ 2,83 (venda) e R$ 2,77 (compra). Já o dólar turismo encerrou o dia em alta de 0,36%, cotado a R$ 2,76 (venda) e R$ 2,68 (compra).
O economista do BicBanco, Luiz Rabi, diz que outubro deixa o câmbio bastante pressionando, devido ao fato de que o mês concentra o vencimento de parte da dívida externa, juros e amortizações, tanto do setor público como privado.
"A saída de divisas é forte neste mês. Isso empurra o dólar para cima."
Além desse fator, Rabi cita que as eleições parlamentares na Argentina, no próximo dia 14, representam outro foco de incertezas, uma vez que, após o pleito, espera-se mudanças na política econômica.
Outro fator de instabilidade é a questão militar entre EUA e Taleban.
"Espera-se um ataque até a próxima semana. Não se sabe ainda se outros países do Oriente Médio, como o Irã, se envolverão no conflito, comprometendo o abastecimento de petróleo."
Veja a cotação do dólar durante o dia
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Dólar comercial fecha em alta pelo segundo dia consecutivo
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Pelo segundo dia consecutivo, o dólar comercial fechou em alta. O BC manteve o sangue frio e assistiu a nova alta do dólar sem leiloar títulos públicos indexados ao dólar. A medida se mostrou eficaz, nos últimos dias, para secar o apetite do mercado por proteção cambial.
A moeda norte-americana subiu 1,12% e terminou vendida a R$ 2,708 e comprada a R$ 2,706. O dólar paralelo fechou em alta de 0,35%, cotado a R$ 2,83 (venda) e R$ 2,77 (compra). Já o dólar turismo encerrou o dia em alta de 0,36%, cotado a R$ 2,76 (venda) e R$ 2,68 (compra).
O economista do BicBanco, Luiz Rabi, diz que outubro deixa o câmbio bastante pressionando, devido ao fato de que o mês concentra o vencimento de parte da dívida externa, juros e amortizações, tanto do setor público como privado.
"A saída de divisas é forte neste mês. Isso empurra o dólar para cima."
Além desse fator, Rabi cita que as eleições parlamentares na Argentina, no próximo dia 14, representam outro foco de incertezas, uma vez que, após o pleito, espera-se mudanças na política econômica.
Outro fator de instabilidade é a questão militar entre EUA e Taleban.
"Espera-se um ataque até a próxima semana. Não se sabe ainda se outros países do Oriente Médio, como o Irã, se envolverão no conflito, comprometendo o abastecimento de petróleo."
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