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02/10/2001
-
17h29
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A indústria paulista vai fechar 2001 com um crescimento maior que o esperado no ápice das crises de energia, da Argentina, alta do dólar e dos juros e desaceleração mundial da economia. O diretor do departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Roberto Faldini, disse hoje que o setor industrial deve fechar o ano com um crescimento de 1% a 2%.
A nova previsão da Fiesp para 2001 significa uma ligeira melhora em relação às perspectivas traçadas no mês passado, quando a projeção era de encerrar o ano com um crescimento de 0,5% a 1%.
"Comparada à previsão de um mês atrás, a perspectiva é que a queda não seja tão grave. A desaceleração é mais lenta do que prevíamos", disse Faldini.
Exemplo disso, segundo ele, é a indústria automobilística, que apesar da queda nas vendas só agora em outubro tomou medidas para reduzir a produção, como férias coletivas.
Mesmo o diretor da Fiesp fez questão de destacar que perto do desempenho de 2001, quando o crescimento foi de 6,4% em relação a 1999, haverá uma desaceleração muito grande no ritmo de atividade da indústria paulista.
No acumulado de janeiro a agosto deste ano, a indústria paulista registra um crescimento de 3,6%. No mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 4,9%.
Em agosto, a indústria paulista cresceu 0,2% em relação a julho. No mesmo período de 2000, crescimento foi de 10,7%.
Apesar da evidente queda, alguns setores industriais acumulam aumentos de produção, como a alimentação. Em agosto, a indústria de alimentação cresceu 4,% em relação a julho. Na comparação com agosto de 2000, a alta foi de 7,2%.
"O aumento das exportações e alterações do consumo interno estão puxando as vendas da indústria de alimentos. Em função da crise, os consumidores estão substituindo gastos com bens duráveis por alimentos. A dona de casa também está utilizando mais o fogão em virtude da crise de energia", disse Faldini.
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Crise na indústria será menor que o esperado, prevê Fiesp
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da Folha Online
A indústria paulista vai fechar 2001 com um crescimento maior que o esperado no ápice das crises de energia, da Argentina, alta do dólar e dos juros e desaceleração mundial da economia. O diretor do departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp, Roberto Faldini, disse hoje que o setor industrial deve fechar o ano com um crescimento de 1% a 2%.
A nova previsão da Fiesp para 2001 significa uma ligeira melhora em relação às perspectivas traçadas no mês passado, quando a projeção era de encerrar o ano com um crescimento de 0,5% a 1%.
"Comparada à previsão de um mês atrás, a perspectiva é que a queda não seja tão grave. A desaceleração é mais lenta do que prevíamos", disse Faldini.
Exemplo disso, segundo ele, é a indústria automobilística, que apesar da queda nas vendas só agora em outubro tomou medidas para reduzir a produção, como férias coletivas.
Mesmo o diretor da Fiesp fez questão de destacar que perto do desempenho de 2001, quando o crescimento foi de 6,4% em relação a 1999, haverá uma desaceleração muito grande no ritmo de atividade da indústria paulista.
No acumulado de janeiro a agosto deste ano, a indústria paulista registra um crescimento de 3,6%. No mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 4,9%.
Em agosto, a indústria paulista cresceu 0,2% em relação a julho. No mesmo período de 2000, crescimento foi de 10,7%.
Apesar da evidente queda, alguns setores industriais acumulam aumentos de produção, como a alimentação. Em agosto, a indústria de alimentação cresceu 4,% em relação a julho. Na comparação com agosto de 2000, a alta foi de 7,2%.
"O aumento das exportações e alterações do consumo interno estão puxando as vendas da indústria de alimentos. Em função da crise, os consumidores estão substituindo gastos com bens duráveis por alimentos. A dona de casa também está utilizando mais o fogão em virtude da crise de energia", disse Faldini.
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