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03/10/2001
-
13h06
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O custo do repasse da "sobretaxa de guerra" para o preço das passagens aéreas já está pesando no bolso dos passageiros. As principais companhias aéreas do país, como a TAM, embutiram a partir de hoje o novo custo no valor da tarifa aérea. A Gol também estuda fazer o mesmo repasse. A medida é uma forma de driblar a decisão do DAC (Departamento de Aviação Civil), que proibiu as empresas de fazer a cobrança em sobretaxa adicional.
O problema é que ao embutir a "sobretaxa de guerra" na tarifa aérea, as empresas tiveram de fazer um repasse de custo maior para o passageiro. A antiga cobrança era de R$ 14 para os vôos domésticos e de US$ 5 para os internacionais. Ao ser embutido no preço da passagem, o adicional subiu para R$ 17 para trechos domésticos e US$ 6 para vôos internacionais.
Segundo o Snea, o custo da sobretaxa fica maior ao se embutir o valor na passagem, pois passam a incidir na tarifa cobranças como PIS/Cofins, comissão de agentes de viagem e CPMF.
Outro problema, segundo o Snea, é a falta de transparência da medida, já que o passageiro deixará de saber que está pagando mais devido a um novo custo de segurança.
A "sobretaxa de guerra" foi criada pela companhias para dividir com os passageiros os custos das novas apólices de seguro de guerra e gastos com medidas de segurança que terão de ser adotadas nos aeroportos em virtude dos atentados terroristas dos Estados Unidos.
Nas grandes empresas, como TAM e Varig, o custo adicional será de US$ 550 mil por mês. Para as menores, o custo mensal será de US$ 250 mil.
Entre as novas medidas de segurança está a utilização do raio-x nas bagagens em todas as bagagens, inclusive aquelas que são despachadas no check-in.
Hoje, apenas a bagagem de mão passa pelo raio-x. As empresas também terão de investir em treinamento e cursos de segurança para os funcionários.
Acompanhe a situação dos aeroportos dos EUA
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Terrorismo eleva em R$ 17 passagem aérea a partir de hoje
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O custo do repasse da "sobretaxa de guerra" para o preço das passagens aéreas já está pesando no bolso dos passageiros. As principais companhias aéreas do país, como a TAM, embutiram a partir de hoje o novo custo no valor da tarifa aérea. A Gol também estuda fazer o mesmo repasse. A medida é uma forma de driblar a decisão do DAC (Departamento de Aviação Civil), que proibiu as empresas de fazer a cobrança em sobretaxa adicional.
O problema é que ao embutir a "sobretaxa de guerra" na tarifa aérea, as empresas tiveram de fazer um repasse de custo maior para o passageiro. A antiga cobrança era de R$ 14 para os vôos domésticos e de US$ 5 para os internacionais. Ao ser embutido no preço da passagem, o adicional subiu para R$ 17 para trechos domésticos e US$ 6 para vôos internacionais.
Segundo o Snea, o custo da sobretaxa fica maior ao se embutir o valor na passagem, pois passam a incidir na tarifa cobranças como PIS/Cofins, comissão de agentes de viagem e CPMF.
Outro problema, segundo o Snea, é a falta de transparência da medida, já que o passageiro deixará de saber que está pagando mais devido a um novo custo de segurança.
A "sobretaxa de guerra" foi criada pela companhias para dividir com os passageiros os custos das novas apólices de seguro de guerra e gastos com medidas de segurança que terão de ser adotadas nos aeroportos em virtude dos atentados terroristas dos Estados Unidos.
Nas grandes empresas, como TAM e Varig, o custo adicional será de US$ 550 mil por mês. Para as menores, o custo mensal será de US$ 250 mil.
Entre as novas medidas de segurança está a utilização do raio-x nas bagagens em todas as bagagens, inclusive aquelas que são despachadas no check-in.
Hoje, apenas a bagagem de mão passa pelo raio-x. As empresas também terão de investir em treinamento e cursos de segurança para os funcionários.
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