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03/10/2001 - 13h56

Companhias aéreas pagam 10 vezes mais para renovar seguro

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FABIANA FUTEMA
da Folha Online

As companhias aéreas estão pagando cerca de dez vezes mais para renovar a apólice dos seguros de guerra. A cobertura do risco de guerra -que ficou suspensa desde os atentados terroristas dos Estados Unidos- voltou a ser negociada pelas resseguradoras internacionais mediante novos cálculos de risco. A principal diferença é que agora o valor da apólice passou a ser calculado pelo número de passageiros embarcados, numa faixa estimada pelo mercado em US$ 5 por passageiro.

Em grandes companhias aéreas, como a TAM, a alteração vai significar um aumento 900% no custo da apólice, que passou de US$ 5 milhões para US$ 50 milhões.

Para a companhia, o aumento significa pagar dez vezes mais por uma apólice de seguro com cobertura reduzida. Desde os atentados terroristas, as seguradoras reduziram para US$ 150 milhões o valor máximo da cobertura do seguro de guerra e sequestros. Antes, a cobertura variava de acordo com a companhia e a rota do vôo, chegando a US$ 1,5 bilhão, no caso da TAM e Varig.

Mas os gastos com seguro devem ser ainda maiores para as companhias aéreas. Por enquanto, as companhias estão renegociando apenas a cobertura do seguro de guerra. A renovação geral das apólices é feita anualmente e varia de acordo com cada empresa. A apólice da Varig, por exemplo, vence em 30 de outubro. Já a TAM terá de renovar sua apólice em 30 de novembro.

Segundo o mercado, tanto a TAM como a Varig já renovaram nesta semana a cobertura do seguro de guerra. A medida atende a uma exigência do governo brasileiro, que concordou em pagar a cobertura de guerra adicional a US$ 150 milhões desde que as companhias apresentassem um programa de segurança dos vôos.

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