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03/10/2001
-
14h18
ELAINE COTTA
da Folha Online
O ritmo de crescimento da dívida doméstica brasileira ainda é a maior preocupação do mercado, segundo a agência internacional de classificação de risco Moody's.
A afirmação foi feita hoje por analistas da instituição durante teleconferência para discutir os impactos dos atentados terroristas do dia 11 de setembro nas economias da América Latina.
A Moody's destacou que apesar da deterioração do valor total da dívida provocada pela desvalorização do real, as perspectivas da taxa de juros no médio prazo estão sendo observadas. Para a agência, alterações no juro teriam potencial impacto sobre os números da dívida pública.
Os analistas da agência destacaram, no entanto, que não vêem riscos para o Brasil -no caso, redução do rating- mesmo depois das divulgações dos dados recentes que apontam a deterioração da dívida pública em relação ao PIB (Produto Interno Bruto).
Em agosto, a dívida pública brasileira (que inclui governo federal, Estados, municípios e estatais) passou a representar 53,7% do PIB. Em julho, essa proporção era de 52,6%.
Esse aumento da dívida foi causado justamente pela alta de 4,95% do dólar em agosto. Entre um mês e outro, a valorização da moeda foi responsável pelo aumento de R$ 11,4 bilhões no endividamento do setor público. No total, a dívida passou de R$ 641,29 bilhões para R$ 658,28 bilhões.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Evolução da dívida brasileira ainda preocupa, diz Moody's
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da Folha Online
O ritmo de crescimento da dívida doméstica brasileira ainda é a maior preocupação do mercado, segundo a agência internacional de classificação de risco Moody's.
A afirmação foi feita hoje por analistas da instituição durante teleconferência para discutir os impactos dos atentados terroristas do dia 11 de setembro nas economias da América Latina.
A Moody's destacou que apesar da deterioração do valor total da dívida provocada pela desvalorização do real, as perspectivas da taxa de juros no médio prazo estão sendo observadas. Para a agência, alterações no juro teriam potencial impacto sobre os números da dívida pública.
Os analistas da agência destacaram, no entanto, que não vêem riscos para o Brasil -no caso, redução do rating- mesmo depois das divulgações dos dados recentes que apontam a deterioração da dívida pública em relação ao PIB (Produto Interno Bruto).
Em agosto, a dívida pública brasileira (que inclui governo federal, Estados, municípios e estatais) passou a representar 53,7% do PIB. Em julho, essa proporção era de 52,6%.
Esse aumento da dívida foi causado justamente pela alta de 4,95% do dólar em agosto. Entre um mês e outro, a valorização da moeda foi responsável pelo aumento de R$ 11,4 bilhões no endividamento do setor público. No total, a dívida passou de R$ 641,29 bilhões para R$ 658,28 bilhões.
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