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03/10/2001
-
15h42
ELAINE COTTA
da Folha Online
A afirmação da Standard & Poor's de que o Brasil é um dos países mais vulneráveis aos impactos econômicos dos atentados terroristas que atingiram os EUA aumentam as chances de um rebaixamento do rating soberano do Brasil. A avaliação é dos analistas do BBV Banco.
Ontem, um estudo da S&P indicou que o Brasil é um dos três países mais expostos da América Latina ao desaquecimento da demanda global. A posição foi reforçada hoje pela agência em teleconferência. No entanto, a S&P descartou a possibilidade de uma redução dos ratings dos países da região no curto prazo.
"A afirmação de que o Brasil é um dos países mais vulneráveis é mais um indicador de que é muito provável que haja um downgrade no rating soberano brasileiro nas próximas semanas'', afirmam os analistas do BBV.
Segundo o banco, além dos problemas de financiamento do desequilíbrio externo, a relação dívida pública/PIB (Produto Interno Bruto) do país também deverá pesar na avaliação das agências classificadoras de risco.
"Em relação a essa variável é necessário ponderar que, apesar de o estoque da dívida estar crescendo devido à depreciação cambial, as necessidades de caixa para o setor público honrar seus compromissos são muito menos afetadas em função do perfil dos pagamentos'', disse o banco.
Em agosto, a dívida pública brasileira passou a representar 53,7% do PIB, o equivalente a R$ 658,28 bilhões. Em julho, essa proporção era de 52,6% (R$ 641,29 bilhões). Esse aumento da dívida foi causado justamente pela alta de 4,95% do dólar em agosto.
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
S&P pode reduzir rating do Brasil, diz BBV
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A afirmação da Standard & Poor's de que o Brasil é um dos países mais vulneráveis aos impactos econômicos dos atentados terroristas que atingiram os EUA aumentam as chances de um rebaixamento do rating soberano do Brasil. A avaliação é dos analistas do BBV Banco.
Ontem, um estudo da S&P indicou que o Brasil é um dos três países mais expostos da América Latina ao desaquecimento da demanda global. A posição foi reforçada hoje pela agência em teleconferência. No entanto, a S&P descartou a possibilidade de uma redução dos ratings dos países da região no curto prazo.
"A afirmação de que o Brasil é um dos países mais vulneráveis é mais um indicador de que é muito provável que haja um downgrade no rating soberano brasileiro nas próximas semanas'', afirmam os analistas do BBV.
Segundo o banco, além dos problemas de financiamento do desequilíbrio externo, a relação dívida pública/PIB (Produto Interno Bruto) do país também deverá pesar na avaliação das agências classificadoras de risco.
"Em relação a essa variável é necessário ponderar que, apesar de o estoque da dívida estar crescendo devido à depreciação cambial, as necessidades de caixa para o setor público honrar seus compromissos são muito menos afetadas em função do perfil dos pagamentos'', disse o banco.
Em agosto, a dívida pública brasileira passou a representar 53,7% do PIB, o equivalente a R$ 658,28 bilhões. Em julho, essa proporção era de 52,6% (R$ 641,29 bilhões). Esse aumento da dívida foi causado justamente pela alta de 4,95% do dólar em agosto.
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