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03/10/2001
-
17h05
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
As companhias aéreas se reúnem hoje com o ministro da Casa Civil, Pedro Parente, para entregar uma lista de reivindicações que podem ajudar a tirar o setor da crise. Entre as principais reivindicações está a extinção da taxa ataero, um adicional de tarifa aérea de 50%, que as companhias pagam para a Infraero em nome de custos com melhoria dos aeroportos.
Segundo o Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias), a responsabilidade pelo pagamento destas melhorias é do governo e não pelas empresas. Desde 1989, quando a ataero foi criada, as companhias já recolheram R$ 4 bilhões.
O documento que será entregue também pede para que seja feito um encontro de contas entre pendências do setor junto ao governo.
Nesse encontro de contas, as dívidas das empresas seriam deduzidas das perdas que o setor acumulou durante os planos Cruzado e Collor, quando as tarifas ficaram congeladas.
Muitas empresas entraram com ações na Justiça para reivindicar o pagamento dessas perdas. Até agora, somente a Transbrasil conseguiu receber a diferença.
No primeiro semestre, as maiores companhias brasileiras fecharam o exercício com prejuízo. Na Varig, o prejuízo totalizou R$ 509 milhões. Na TAM, o prejuízo foi de R$ 197 milhões.
Acompanhe a situação dos aeroportos dos EUA
Leia mais no especial sobre atentados nos EUA
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Companhias pedem extinção de adicional de tarifa aérea
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da Folha Online
As companhias aéreas se reúnem hoje com o ministro da Casa Civil, Pedro Parente, para entregar uma lista de reivindicações que podem ajudar a tirar o setor da crise. Entre as principais reivindicações está a extinção da taxa ataero, um adicional de tarifa aérea de 50%, que as companhias pagam para a Infraero em nome de custos com melhoria dos aeroportos.
Segundo o Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias), a responsabilidade pelo pagamento destas melhorias é do governo e não pelas empresas. Desde 1989, quando a ataero foi criada, as companhias já recolheram R$ 4 bilhões.
O documento que será entregue também pede para que seja feito um encontro de contas entre pendências do setor junto ao governo.
Nesse encontro de contas, as dívidas das empresas seriam deduzidas das perdas que o setor acumulou durante os planos Cruzado e Collor, quando as tarifas ficaram congeladas.
Muitas empresas entraram com ações na Justiça para reivindicar o pagamento dessas perdas. Até agora, somente a Transbrasil conseguiu receber a diferença.
No primeiro semestre, as maiores companhias brasileiras fecharam o exercício com prejuízo. Na Varig, o prejuízo totalizou R$ 509 milhões. Na TAM, o prejuízo foi de R$ 197 milhões.
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