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Confirmada fusão dos franceses Suez e GDF
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da France Presse, em Paris
O conselho de administração da empresa Suez aprovou neste domingo a fusão com o grupo público Gaz de France, segundo informou à AFP um dos participantes das negociações.
O presidente do grupo Suez, Gérard Mestrallet, "consultou os administradores, se estavam de acordo, e a assembléia de administradores disse que sim", informou a mesma fonte.
O Estado francês se reservará 34% do novo grupo GDF-Suez, que controlará 35% do setor ambiental (água, limpeza) de Suez, de acordo com o novo esquema apresentado aos administradores, acrescentou a fonte consultada pela AFP.
O setor ambiental será reservado em 48% por um pacto entre o novo grupo (35%) e acionistas públicos (13%), como a Caixa de Depósitos ou o grupo nuclear Areva. Este pacto será garantido por três anos.
Em entrevista radiofônica neste domingo, o secretário do Elysée (Palácio presidencial), Claude Guéant, disse que os dois grupos de energia vão divulgar um comunicado conjunto antes da abertura da Bolsa parisiense nesta segunda-feira e, depois, haverá uma coletiva de imprensa.
Guéant reconheceu que a fusão supõe, de fato, 'uma privatização' da GDF, mas destacou que o Estado francês manterá um percentual de 34%.
A fusão Suez-GDF, por um valor estimado em 90 bilhões de euros (US$ 123 bilhões), significará o nascimento do quarto gigante mundial do setor, atrás do russo Gazprom, do grupo estatal francês Electricité de France (EDF) e do alemão EON.
O novo grupo pode entrar em atividade 'em meados de 2008', disseram representantes de um dos sindicatos franceses que foram informados, por obrigação legal, do processo negociador.
Lançado em fevereiro de 2006, o acordo de fusão foi adiado várias vezes pela hostilidade dos sindicatos a uma redução da participação estatal na GDF e pela grande diferença no valor de mercado de ambas as companhias.
Segundo todos os indícios, o presidente da Suez, Gérard Mestrallet, assumirá a nova empresa.
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