Publicidade
Publicidade
04/10/2001
-
19h06
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A Ford vai dar um novo período de folga para os funcionários da fábrica de automóveis e caminhões de São Bernardo do Campo, na região do ABC. Os dez dias de descanso serão contabilizados como débito no sistema de banco de horas dos funcionários da fábrica.
Segundo o coordenador da comissão de fábrica da Ford, Rafael Marques, a montadora queria que o novo período de folga fosse dado em forma de férias coletivas. "Mas os funcionários não concordaram e preferiram usar o banco de horas. Até porque os trabalhadores estão com saldo positivo de banco de horas."
Esta será a segunda vez no ano que a Ford adotará um período longo de suspensão da produção para se adequar ao mercado, que vem registrando queda na venda de veículos. Em julho, a montadora já havia dado dez dias de férias para 3.000 funcionários.
As vendas de automóveis, comerciais leves e caminhões da Ford em setembro atingiram 8.584 unidades, o que representa uma queda de 22,58% em relação ao mesmo período de 2000, quando a montadora comercializou 11.088 veículos.
Estimativa feita pela comissão de fábrica da Ford indica que o estoque da montadora conta com 4.500 unidades, sendo 2.100 de caminhões e 2.400 de automóveis e comerciais leves. Cerca de 4.000 veículos deixarão de ser produzidos durante a folga.
A montadora não definiu ainda quantos trabalhadores entrarão no sistema de folga, mas é provável que os 3.000 empregados da produção entrem no sistema de compensação do banco de horas.
Outro ponto que ainda não está fechado é o calendário das folgas. A Ford definirá nos próximos dias se o período de folga começará no dia 16 ou 23. Mas a montadora já definiu que os trabalhadores da produção terão folga de amanhã a segunda-feira.
Na unidade do ABC da Ford são produzidas hoje 620 unidades por dia dos modelos Fiesta, Ka, Courier, picapes e caminhões. Em dezembro do ano passado, a Ford fechou a unidade do Ipiranga e transferiu a produção para São Bernardo.
Na ocasião, mil metalúrgicos foram realocados no ABC e cerca de 600 aderiram a um PDV.
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Ford vai dar 10 dias de folga para reduzir estoques
Publicidade
da Folha Online
A Ford vai dar um novo período de folga para os funcionários da fábrica de automóveis e caminhões de São Bernardo do Campo, na região do ABC. Os dez dias de descanso serão contabilizados como débito no sistema de banco de horas dos funcionários da fábrica.
Segundo o coordenador da comissão de fábrica da Ford, Rafael Marques, a montadora queria que o novo período de folga fosse dado em forma de férias coletivas. "Mas os funcionários não concordaram e preferiram usar o banco de horas. Até porque os trabalhadores estão com saldo positivo de banco de horas."
Esta será a segunda vez no ano que a Ford adotará um período longo de suspensão da produção para se adequar ao mercado, que vem registrando queda na venda de veículos. Em julho, a montadora já havia dado dez dias de férias para 3.000 funcionários.
As vendas de automóveis, comerciais leves e caminhões da Ford em setembro atingiram 8.584 unidades, o que representa uma queda de 22,58% em relação ao mesmo período de 2000, quando a montadora comercializou 11.088 veículos.
Estimativa feita pela comissão de fábrica da Ford indica que o estoque da montadora conta com 4.500 unidades, sendo 2.100 de caminhões e 2.400 de automóveis e comerciais leves. Cerca de 4.000 veículos deixarão de ser produzidos durante a folga.
A montadora não definiu ainda quantos trabalhadores entrarão no sistema de folga, mas é provável que os 3.000 empregados da produção entrem no sistema de compensação do banco de horas.
Outro ponto que ainda não está fechado é o calendário das folgas. A Ford definirá nos próximos dias se o período de folga começará no dia 16 ou 23. Mas a montadora já definiu que os trabalhadores da produção terão folga de amanhã a segunda-feira.
Na unidade do ABC da Ford são produzidas hoje 620 unidades por dia dos modelos Fiesta, Ka, Courier, picapes e caminhões. Em dezembro do ano passado, a Ford fechou a unidade do Ipiranga e transferiu a produção para São Bernardo.
Na ocasião, mil metalúrgicos foram realocados no ABC e cerca de 600 aderiram a um PDV.
Leia mais sobre os reflexos do terrorismo na economia
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice