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04/10/2001 - 19h47

Bush promete US$ 3 bi para desempregados e alonga seguridade

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da Folha de S.Paulo

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, prometeu hoje uma ajuda de US$ 3 bilhões aos americanos que perderam o emprego por causa dos ataques terroristas do mês passado no país. Segundo Bush, ele e outros dirigentes americanos "estão escutando os lamentos daqueles que foram demitidos".

A proposta do presidente é aumentar em 13 semanas o pagamento do seguro-desemprego. O benefício, assim, passaria a ser repassado durante 39 semanas, mas apenas nos Estados que mais demitiram em setembro.

Bush quer acelerar as reduções fiscais, planejadas para entrar em vigor apenas em 2004 e, assim, restituir algum dinheiro aos trabalhadores que não se qualificaram para a restituição realizada no primeiro semestre deste ano.

Desemprego
O Departamento do Trabalho dos EUA divulgou hoje que o número de americanos pedindo pela primeira vez auxílio-desemprego atingiu o nível mais alto dos últimos 9 anos. Foram 528 mil pedidos na semana passada, 71 mil a mais que o registro semanal anterior e bem acima dos 468 mil que o mercado esperava.

O aumento no número de pedidos é reflexo dos ataques terroristas aos EUA no dia 11 de setembro. Depois dos ataques, a situação da economia norte-americana, que já estava mal, piorou, elevando o número de demissões.

A média de pedidos de seguro-desemprego de quatro semanas também subiu na semana passada, atingindo o nível mais alto desde a semana de 28 de dezembro de 1991. Essa média, que também é calculada semanalmente, é um indicador melhor de tendências do mercado de trabalho, pois exclui a volatilidade do índice semanal. Outro levantamento, feito pela empresa de recolocação profissional Challenger, Gray & Christmas, revelou que mais de 248 mil americanos perderam o emprego em setembro. Segundo a mesma empresa, o número de demissões em agosto foi de 140 mil.

De acordo com a pesquisa, 81% das demissões em setembro foram realizadas após os ataques a Nova York e ao Pentágono.

A Challenger, Gray & Christmas revelou que apesar de a maioria dos cortes terem sido nos setores de turismo e transporte aéreo, outras atividades podem estar em risco. "O risco para o setor varejista aumenta à medida que cai a confiança dos consumidores", afirma a companhia.
 

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