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06/10/2001
-
09h58
da Folha de S.Paulo
O Fundo Monetário Internacional (FMI) se comprometeu ontem a dar ajuda financeira adicional a alguns países como parte de "um esforço internacional conjunto para fortalecer a confiança na economia global". Entre os países que poderiam ser beneficiados com essa eventual ajuda adicional estão o Brasil e a Argentina.
Preocupado com as consequências negativas na economia mundial dos ataques terroristas do mês passado aos EUA, o Fundo afirmou que está preparado para desempenhar seu papel.
O diretor-gerente da instituição, Horst Köhler, afirmou confiar numa recuperação da economia mundial já no primeiro semestre de 2002. Mesmo assim, ele admitiu que agora a desaceleração econômica é "mais intensa do que o previsto" e que o período de incertezas está "maior que o usual".
Segundo Köhler, uma crise econômica mais intensa nos EUA afetaria significativamente os países da América Latina e Caribe e aqueles que dependem muito do turismo.
De acordo com o diretor, um período muito longo de incertezas quanto à recuperação da economia mundial seria muito prejudicial aos países emergentes com grandes dívidas. Dentre esses destacam-se o Brasil e a Argentina.
A ajuda adicional, segundo Köhler, poderia ser por meio de novos programas econômicos que se seriam fechados "muito rapidamente" ou de concessões de novas linhas emergenciais de crédito. Outra forma seria o aumento dos créditos já aprovados a alguns países ou o adiantamento de parcelas desses acordos.
O Fundo afirmou que também está disposto a rever seus mecanismos de crédito e rebaixar as exigências para empréstimos.
Leia mais no especial sobre Argentina
FMI vê "incertezas" e oferece socorro extra
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O Fundo Monetário Internacional (FMI) se comprometeu ontem a dar ajuda financeira adicional a alguns países como parte de "um esforço internacional conjunto para fortalecer a confiança na economia global". Entre os países que poderiam ser beneficiados com essa eventual ajuda adicional estão o Brasil e a Argentina.
Preocupado com as consequências negativas na economia mundial dos ataques terroristas do mês passado aos EUA, o Fundo afirmou que está preparado para desempenhar seu papel.
O diretor-gerente da instituição, Horst Köhler, afirmou confiar numa recuperação da economia mundial já no primeiro semestre de 2002. Mesmo assim, ele admitiu que agora a desaceleração econômica é "mais intensa do que o previsto" e que o período de incertezas está "maior que o usual".
Segundo Köhler, uma crise econômica mais intensa nos EUA afetaria significativamente os países da América Latina e Caribe e aqueles que dependem muito do turismo.
De acordo com o diretor, um período muito longo de incertezas quanto à recuperação da economia mundial seria muito prejudicial aos países emergentes com grandes dívidas. Dentre esses destacam-se o Brasil e a Argentina.
A ajuda adicional, segundo Köhler, poderia ser por meio de novos programas econômicos que se seriam fechados "muito rapidamente" ou de concessões de novas linhas emergenciais de crédito. Outra forma seria o aumento dos créditos já aprovados a alguns países ou o adiantamento de parcelas desses acordos.
O Fundo afirmou que também está disposto a rever seus mecanismos de crédito e rebaixar as exigências para empréstimos.
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