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07/10/2001
-
20h44
da Folha Online
O mercado financeiro deve sentir a partir de amanhã o impacto dos ataques ao Afeganistão. O mercado também começa a receber amanhã uma nova safra de balanços das empresas norte-americanos. Os resultados financeiros deverão ser os piores em dez anos.
Poucos investidores foram pegos de surpresa pelo início dos ataques ao Afeganistão, mas aumentam agora os temores de uma nova onda de ataques terroristas aos Estados Unidos.
``Todo mundo sabia que isso estava vindo, mas é ainda um choque negativo num momento em que o mercado precisa de um choque positivo'', disse Christian Stracke, estrategista-chefe para a América Latina do Commerzbank Securities.
As Bolsas norte-americanos, que haviam recuado para o mais baixo nível dos últimos três anos após os atentados, estavam se recuperando na esperança de mais estímulos do Federal Reserve e do governo norte-americano. Mas a primeira fase da guerra, associada a uma fraca temporada de resultados corporativos e a uma recessão econômica, deve manter suspensa qualquer recuperação do mercado.
Muitos estrategistas de Wall Street, no entanto, acreditam que a represália dos Estados Unidos aos ataques de 11 de setembro poderia detonar uma corrida patriótica de compra de ações. Eles traçam um paralelo com a alta dos mercados que coincidiu com as ações militares de 1991, quando os Estados Unidos forçaram o Iraque a deixar o Kuweit.
``Quando o mercado de ações abrir na segunda-feira, nós podemos na verdade uma alta, como alívio, igual a que nós tivemos em 1991'', disse Sung Won Sohn, economista-chefe da Wells Fargo.
Leia mais no especial sobre os ataques dos EUA ao Afeganistão
Leia mais no especial sobre Taleban
Leia mais no especial sobre Paquistão
Leia mais sobre os reflexos na economia
Wall Street deve sentir impacto de ataques ao Afeganistão
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da Folha Online
O mercado financeiro deve sentir a partir de amanhã o impacto dos ataques ao Afeganistão. O mercado também começa a receber amanhã uma nova safra de balanços das empresas norte-americanos. Os resultados financeiros deverão ser os piores em dez anos.
Poucos investidores foram pegos de surpresa pelo início dos ataques ao Afeganistão, mas aumentam agora os temores de uma nova onda de ataques terroristas aos Estados Unidos.
``Todo mundo sabia que isso estava vindo, mas é ainda um choque negativo num momento em que o mercado precisa de um choque positivo'', disse Christian Stracke, estrategista-chefe para a América Latina do Commerzbank Securities.
As Bolsas norte-americanos, que haviam recuado para o mais baixo nível dos últimos três anos após os atentados, estavam se recuperando na esperança de mais estímulos do Federal Reserve e do governo norte-americano. Mas a primeira fase da guerra, associada a uma fraca temporada de resultados corporativos e a uma recessão econômica, deve manter suspensa qualquer recuperação do mercado.
Muitos estrategistas de Wall Street, no entanto, acreditam que a represália dos Estados Unidos aos ataques de 11 de setembro poderia detonar uma corrida patriótica de compra de ações. Eles traçam um paralelo com a alta dos mercados que coincidiu com as ações militares de 1991, quando os Estados Unidos forçaram o Iraque a deixar o Kuweit.
``Quando o mercado de ações abrir na segunda-feira, nós podemos na verdade uma alta, como alívio, igual a que nós tivemos em 1991'', disse Sung Won Sohn, economista-chefe da Wells Fargo.
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