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08/10/2001 - 15h57

Companhias aéreas compram novas coberturas de guerra

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FABIANA FUTEMA
da Folha Online

As companhias aéreas brasileiras foram obrigadas a comprar mais US$ 100 mi de cobertura de guerra no mercado segurador. O decreto 3.953, publicado hoje no "Diário Oficial da União", determina que o governo vai se responsabilizar pelo pagamento de custos com cobertura de guerra superiores a US$ 150 milhões. Isso significa que coberturas inferiores a esse valor terão de ser bancadas pelas próprias compannhias aéreas.

Segundo o diretor de contratos de seguros da Varig, Marco Antônio Castro, as companhias aéreas tinham comprado coberturas de guerra de até US$ 50 milhões. "Logo depois dos atentados, as seguradoras suspenderam a cobertura de guerra. Depois voltaram a negociar a cobertura, com valor reduzido. Essa cobertura de US$ 50 milhões era tudo o que o mercado oferecia."

Em setembro, o presidente Fernando Henrique Cardoso assinou uma MP (medida provisória) que garantia às companhias aéreas a cobertura dos valores não cobertos pelo seguro de guerra, sem fixar valor mínimo. O decreto de hoje determina que o governo se responsabilizará apenas por gastos superiores a UA$ 150 milhões.

Castro, da Varig, disse que o decreto obriga as companhias aéreas a comprar no mercado a diferença da cobertura do seguro de guerra. A Varig, por exemplo, comprou hoje essa diferença.

Apesar das empresas estarem comprando apenas coberturas de US$ 150 milhões, já existem no mercado cobertura de até US$ 1 bilhão. Mas as companhias brasileiras informam que o novo produto está sendo vendido em condições desvantajosas.

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